6 razões do porque o Irã foi o vencedor da guerra dos 12 dias contra Israel

26/06/2025
Por que o Irã mesmo tendo sido golpeado de maneira dura por Israel, principalmente no primeiro dia de guerra, no dia 12 de junho, conseguiu recuperar sua vantagem e vencer esse ”primeiro round” contra Israel. Entenda os motivos sobre o ponto de vista militar.
O primeiro round entre Israel e Irã tem sim um vencedor sobre o ponto de vista militar, a República Islâmica do Irã e por que pode-se dizer que o Irã foi o vencedor do ”primeiro round” na guerra dos 12 dias, que arrastou para o conflito os Estados Unidos.
Veja seis motivos do porque o Irã foi o vencedor da guerra de 12 dias e julgue por você mesmo.
1- FIM DO CONFLITO DE MANEIRA UNILATERAL PELOS AGRESSORES

O cessar fogo anunciado não foi fruto de um acordo bilateral, entre o Irã e Israel/EUA, ele foi proposto por Donald Trump, a pedido de autoridades israelenses. Além disso não houve qualquer concessão iraniana para o cessar fogo.
O Irã não cedeu em nada e diz ainda que vai reconstruir seu programa nuclear, agora sem a inspeção da Agência Atômica da ONU, como vinha sendo feito antes, ou seja, além de tudo uma derrota política. Pois o estágio anterior, o Irã permitia que suas instalações nucleares fossem inspecionadas rigorosamente pela Agência Internacional de Energia Atômica, com membros de países que são aliados de Israel.
🇮🇷 Iran has officially banned cooperation with the IAEA. pic.twitter.com/xl2SvJ6uhM
— DD Geopolitics (@DD_Geopolitics) June 26, 2025
2- A ÚLTIMA AÇÃO MILITAR FOI DO IRÃ

A última ação ofensiva militar foi do Irã, antes do pacto de cessar fogo entrar em vigor. Com ataques iranianos a bases estadunidenses no Oriente Médio, além de alguns misseis em Israel.
Isso inverte totalmente a lógica dos conflitos militares, onde quem recua é quem sofre a ofensiva final ou recua porque o inimigo é extremamente mais poderoso do ponto de vista militar.
3- PESADO PREJUÍZO ESTRATÉGICO MILITAR E ECONÔMICO A ISRAEL

Além de impor derrotas ao Iron Dome os demais sistemas defensivos israelenses, como o Estilingue de Goliás (usados para interceptar misseis balísticos), o Irã impôs pesados prejuízos militares e financeiros a Israel.
Foram atingidas infraestruturas críticas como o Porto de Haifa, centros de transmissão de energia, laboratórios de pesquisa, além de importantes centros militares que agora vem a tona como um importante centro de treinamento de pilotos e engenheiros da indústria de defesa israelense.
Os prejuízos são vistos e percebidos, não apenas do ponto de vista da destruição mas de seu impacto econômico.
O Instituto Weizmann, a exportação de prestígio de Israel, está em pedaços, 45 laboratórios foram destruídos e US$ 500 milhões em propriedade intelectual biomédica foram incinerados.
Além disso, foi relatado diversas vezes na mídia ocidental americana que Israel poderia ficar sem munição de defesa aérea em poucos dias, o que pode explicar o recuo do cessar fogo.
Iran’s Crushing Strike on Israeli Defense Industry Pilot and Engineer Training Centers pic.twitter.com/npyNM3dBdG
— Sprinter Observer (@SprinterObserve) June 26, 2025
Novas imagens dos ataques com mísseis balísticos do Irã conta Tel Aviv estão surgindo, revelando que a destruição foi bem maior do que o governo israelense admite pic.twitter.com/klMEXLWuHQ
— Geopoliticabrass (@Geopoliticabra2) June 26, 2025
Novas imagens mostram Tel Aviv em ruínas após ataque de mísseis do Irã
— Geopoliticabrass (@Geopoliticabra2) June 26, 2025
A escala da devastação está além de tudo visto antes
Certamente mais mísseis balísticos iranianos conseguiram atravessar o escudo balístico de Israel e EUA do que o admitido oficialmente por Israel pic.twitter.com/aPeAqM6mIM
4- FRACASSO DOS OBJETIVOS DE GUERRA

Israel conseguiu deferir um pesado golpe no Irã no primeiro dia de guerra, no dia 12 de junho.
O pleno sucesso inicial levou a morte de vários generais iranianos, cientistas nucleares, ataques á defesa antiaérea iraniana, sabotagens internas que pareciam levar ao regime iraniano ao colapso.
Foi um ataque surpresa, muito bem calculado e feito com práticas de sabotagem e terrorismo levados a cabo pelo MOSSAD (inteligência israelense), o golpe iniciou pareceu ter deixado o Irã tonto e quase sem reagir, como acreditavam alguns analistas.
Contudo, passado algumas horas após o ato de guerra de Israel contra o Irã, misseis balísticos caíam sobre Tel Aviv, uma chuva de misseis como nunca antes ocorrera na história do estado sionista.
Os objetivos do ataque e ameaças ao Irã tinham como objetivo:
- Derrubar o regime iraniano dos aiatolás, objetivo esse não conquistado.
- Destruir o programa nuclear iraniano e sua capacidade, objetivo esse que não foi conseguido plenamente, pois o Irã mantém seu urânio enriquecido a 60% em local não anunciado e pretende continuar seu programa nuclear.
- Nenhum acordo de rendição foi assinado pelo Irã.
- O programa de misseis iranianos não foi atingido e nem destruído, com misseis caindo a todo momento em ondas sobre os territórios ocupados da Palestina (Israel).
5- IRÃ VAI APOSTAR EM RENOVAÇÃO E INTERCÂMBIO MILITAR COM OS CHINESES
O Irã aprendeu e viu quais seus pontos fracos e fortes durante uma guerra real com o Ocidente, assim como também sabe quais são as vulnerabilidades do estado sionista de Israel.
Com vistas de ser atacado novamente, o Irã agora vai apostar nas novas tecnologias militares chinesas como os caças furtivos chineses, Chengdu Jc10. Esses caças se tornaram referência militar quando no conflito entre Índia e Paquistão, conseguiram abater caças militares indianos Rafale (modelo francês e usado como modelo na OTAN).
O fato foi atestado por autoridades norte-americanas na Reuters.

De acordo com relatos da mídia estrangeira, o Irã deverá adquirir 40 caças JC 10 da China, o que deverá fortalecer muito sua Força Aérea.
Além disso, novos sistemas de defesa antiaérea devem ser adquiridos pelo país persa e sistemas de guerra eletrônica.
O Irã enfrentou atrasos na entrega dos jatos russos, Sukoi 35. Caso a China consiga entregar os 40 caças furtivos ao Irã em menor tempo, fará um diferencial no poder de dissuasão regional, além disso…
A China poderá ter no Irã o seu ”laboratório” para guerras modernas.
6- ISRAEL PEDIU ”SOCORRO” AOS EUA E OUTROS PAÍSES
Israel nunca viu tamanha destruição em seu território desde sua fundação pela ONU em 1948.
O estado sionista pensou que o Irã era como o Líbano e outros países ou grupos mais frágeis militarmente, que ele conseguia lidar e impor sua superioridade militar.
Israel insistiu por ajuda dos Estados Unidos em diversos momentos para se envolver na guerra com o Irã e contou com a ajuda de outros países como a França e o Reino Unido, que ajudaram Israel a derrubar misseis iranianos que vieram em direção as cidades israelenses.
Até canais israelenses começam a dizer que várias bases militares israelenses foram duramente atingidos por misseis iranianos, o que mostra que a propaganda de invencibilidade israelense caiu por terra.
⚡️🇮🇱🇮🇷JUST IN: CH13’s Raviv Drucker:
— Suppressed News. (@SuppressedNws) June 26, 2025
“There were a lot of missile hits in IDF bases, in strategic sites that we still don’t report about…It created a situation where people don’t realize how precise the Iranians were and how much damage they caused”pic.twitter.com/sYVBM8hdOp
O primeiro round dessa guerra, que muito provavelmente não acabará com o cessar fogo, foi vencido pelo Irã. Contudo muitas coisas devem ser pensadas daqui em diante.
A extensão dos danos a Israel ainda virão a tona, cada vez mais.
FONTE: HispanTV e mídias demais.
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