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Empresário suplente de Flávio Bolsonaro é suspeito de ocultar patrimônio milionário

Recordar é viver. Da Folha, em setembro:

O empresário Paulo Marinho (PSL), primeiro-suplente na chapa do candidato ao Senado Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), é suspeito na Justiça de ocultar um patrimônio milionário em nome de parentes.

A Justiça determinou a indisponibilidade de dois imóveis cuja propriedade é atribuída à mulher e à filha dele para quitar dívidas com empresa de Nelson Tanure.



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O credor também busca nos Estados Unidos o bloqueio de bens atribuídos a Marinho, como quatro imóveis.

Marinho e Tanure travam uma briga milionária nos tribunais desde 2007. Apesar disso, o candidato a primeiro-suplente do filho do presidenciável Jair Bolsonaro declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 752,7 mil —pouco diante dos valores envolvidos.




O nome do PSL é um conhecido empresário do “high society” carioca. Destacou-se quando grampeado junto com Tanure numa disputa empresarial com o banqueiro Daniel Dantas. Também ficou conhecido por ter se casado com a atriz Maitê Proença, com quem tem uma filha. (…)

Também chamou a atenção o fato de uma empresa de consultoria de Marinho ter recebido R$ 43 milhões em 2005, mas não apresentar qualquer patrimônio, bem como não ter declarado pagamento de dividendos ao empresário.

“Pode-se verificar que, apesar de ter recebido quantia significativa, nem a sociedade, nem seu sócio controlador possuíam qualquer patrimônio ou valor em seu nome”, escreveu em 2017 a juíza Maria Lima, da 2ª Vara Empresarial.

“O executado, apesar de sustentar que os bens são de terceiros, não trouxe aos autos qualquer comprovação de que sua esposa e filha menor tivessem rendimentos próprios e suficientes para aquisição do referido patrimônio”, escreveu a magistrada. (…)




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