Aliado e amigo de Bolsonaro, Netanyahu de Israel será indiciado por corrupção
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que tem o presidente Jair Bolsonaro como um de seus admiradores, deverá ser indiciado em três casos de corrupção, noticiou a TV israelense nesta quinta-feira, citando o Ministério da Justiça; decisão divulgada, antes da eleição de 9 de abril em Israel, aprofunda a incerteza sobre as perspectivas de sua candidatura; o partido de direita de Netanyahu, Likud, descreveu as acusações como “perseguição política” e afirma que ele não deverá renunciar ao cargo
Reuters – O procurador-geral de Israel pretende indiciar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em três casos de corrupção, noticiou a TV israelense nesta quinta-feira, citando o Ministério da Justiça.
Leia também:
- Lula vai enfrentar lobby das elites no Congresso na rua. Entenda a estratégia
- 6 razões do porque o Irã foi o vencedor da guerra dos 12 dias contra Israel
- Irã atinge múltiplos alvos em Israel, imagens e vídeos se espalham
- Haddad quer diminuir IOF e propõe taxar negócio dos ricos e BETs
A decisão divulgada, antes da eleição de 9 de abril em Israel, aprofunda a incerteza sobre as perspectivas de Netanyahu em uma corrida acirrada.
O efetivo indiciamento, que inclui acusações de suborno, fraude e quebra de confiança, dependerá do resultado de uma audiência. Na audiência —provavelmente após a eleição—, Netanyahu pode tentar persuadir o procurador-geral a não indiciá-lo.
Netanyahu, que está buscando um quarto mandato consecutivo, nega qualquer irregularidade. Nas investigações, que se arrastam há um bom tempo, ele é suspeito de aceitar indevidamente presentes de empresários ricos e distribuir favores em supostas propostas de cobertura favorável por um jornal e um site.
O partido de direita de Netanyahu, Likud, descreveu as acusações relatadas como “perseguição política”. O partido disse que o primeiro-ministro, que prometeu não renunciar devido às acusações, deveria fazer um pronunciamento às 15h (horário de Brasília).