Suspeito de fraude seria mesmo Helio Negão, diz jornalista
Em publicação desta sexta-feira (13), o site GGN demonstra que, ao contrário do que dizem Bolsonaro e fontes da Polícia Federal, o nome de Hélio Negão citado como suspeito de fraude não foi colocado indevidamente para comprometer o superintendente da PF no Rio de Janeiro. Não é verdade. É o próprio Hélio Negão, amigo de Bolsonaro
247 – Em publicação desta sexta-feira (13), o site GGN demonstra que, ao contrário do que dizem Bolsonaro e fontes da Polícia Federal, o nome de Hélio Negão citado como suspeito de fraude não foi colocado indevidamente para comprometer o superintendente da PF no Rio de Janeiro. Não é verdade. É o próprio Hélio Negão, amigo de Bolsonaro
Não é verdade. É o próprio Hélio Negão, diz o GGN.
Confira, primeiro, o relatório do Tribunal de Contas sobre a quadrilha.
Consta nos autos que o servidor Luiz Henrique Nunes da Silva foi preso em flagrante no momento em que estava no atendimento na APS Santa Cruz – IPL 382/2009-5/DELEPREV/SR/DPF/RJ (peça 1, p. 64) . Ao ser interrogado perante a Polícia Federal o servidor confirmou as irregularidades ao relatar que (peça 1, p. 91) :
‘ (…) na ocasião da sua prisão confirma que estava processando benefícios sem a presença dos segurados; que isso foi feito por pedido do Sr. HÉLIO NEGÃO, – que HÉLIO NEGÃO era um despachante previdenciário que atuava na APS Santa Cruz; que o declarante o conhecia em virtude da presença do mesmo na APS e de contados (sic) feitos em uma padaria próxima, onde os mesmos tomavam café; que HÉLIO NEGÃO pediu ao declarante para conceder os referido benefícios, independentemente das pessoas estarem presentes; que HÉLIO NEGÃO se dizia candidato ao cargo de vereador no município do Rio de Janeiro e ofereceu ao (sic) uma eventual vaga de emprego para o filho do declarante, caso fosse eleito; que afirma que fez outras concessões a pedido de HÉLIO NEGÃO; que essas concessões eram feitas sem a presença de qualquer segurado (…) ’
É evidente que a coincidência entre o nome e a candidatura a vereador atropela qualquer análise de probabilidade, diz o GGN