Deputado acredita que Queiroz pode ser morto
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) comentou que após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, ontem (9) na Bahia, outros próximos do clã Bolsonaro “podem vir a morrer” e citou Queiroz, apostando que pode haver novas “queimas de arquivos” contra pessoas próximas e chaves do clã. Queiroz é alvo de investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro e foi encontrado em sua conta mais de R$ 2 milhões depositados por assessores de Flávio Bolsonaro.
Depois da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, na madrugada desse domingo (9) na Bahia, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) acredita que outras pessoas no entorno e próximas ao clã Bolsonaro podem ”aparecer mortas” e classificou a ação policial que matou o miliciano Adriano da Nóbrega como “queima de arquivo”.
O miliciano relatou ao seu advogado Paulo Emílio Catta Preta, que queriam mata-lo em uma “queima de arquivo”. O miliciano foi morto no sítio de um vereador do PSL, ex-partido de Bolsonaro, na Bahia.
O deputado lembrou que o miliciano foi defendido e elogiado por Jair Bolsonaro, na tribuna da Câmara dos deputados.
Adriano da Nóbrega, agora morto, era peça valiosa no esquema criminoso da quadrilha que está no Palácio do Planalto hoje.
Foi homenageado por Jair Bolsonaro na tribuna da Câmara, Flávio lhe deu a Medalha Tiradentes e Sérgio Moro o excluiu da lista de mais procurados da Justiça.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) February 9, 2020
Não demora e o Queiroz e todos os outros “amigos” da família Bolsonaro vão aparecer mortos.
Tal como a #LavaJato no MP, muitos chefes do crime organizado estão infiltrados no Estado.
A era de maior independência da PF foi sob os governos Lula e Dilma. O golpe não foi por acaso.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) February 9, 2020
O miliciano era beneficiado pelo esquema de desvios no gabinete de Flávio Bolsonaro e ficava com parte da rachadinha segundo o MPRJ. Ele também tentou obstruir investigações contra Flávio Bolsonaro, junto com Fabrício Queiroz.
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O miliciano tinha a mãe e ex-esposa empregadas no gabinete de Flávio Bolsonaro.
Adriano também é suspeito de chefiar o Escritório do Crime, organização criminosa de matadores de aluguel, além de uma das mais antigas milícias do Rio de Janeiro. Além da suspeita de participação na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
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