15/01/2021

O governo Bolsonaro foi alertado sobre a falta de oxigênio no estado do Amazonas, quatro dias antes da falta de  nos hospitais de Manaus, nessa quinta-feira (14). Igor da Silva Spindola, procurador da República do estado do Amazonas afirmou que mesmo com o alerta o governo nada fez .




Procurador da República do Amazonas, denuncia que o governo Bolsonaro foi alertado quatro dias antes do aviso da falta de oxigênio em Manaus. Contudo apenas houve uma reunião emergencial para tratar do assunto a partir de ontem (14) com as cenas que viralizaram pelas redes sociais.
 

O Procurador ainda critica a falta de coordenação do governo federal e dos militares no Ministério, que parecem desconhecer o funcionamento do SUS.




“Acordei hoje com uma ligação por volta de 7h do diretor do Hospital Universitário dizendo que só tinha duas horas de oxigênio. Por volta de 12h, a gente já tinha notícia dos óbitos por asfixia. Foi emocionalmente impactante”.
 

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De acordo com o Procurador durante o pico da pandemia em 2020, a demanda por oxigênio nos hospitais era de 20 mil metros cúbico, porém agora em janeiro de 2021 a média diária saltou para 70 mil metros cúbicos.



Além disso a empresa White Martins, anunciou ontem (14) que poderá importar oxigênio da Venezuela. O presidente Venezuelano Nicolás Maduro liberou a importação e anunciou ajuda à Manaus de oxigênio.

Por instrucciones del Presidente @NicolasMaduro conversamos con el gobernador del Estado Amazonas, Brasil 🇧🇷, @wilsonlimaAM para poner inmediatamente a su disposición el oxígeno necesario para atender la contingencia sanitaria en#Manaus. ¡Solidaridad latinoamericana ante todo!

— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) January 14, 2021

Com informações da Revista Época

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