PM que prendeu professor por faixa Bolsonaro Genocida, é afastado
01/06/2021
Militar prendeu o professor e secretário estadual do PT de Goiás, Arquidones Bites Leão, agora o PM foi afastado e sofrerá processo disciplinar. O PM enquadrou Arquidones na famigerada “Lei de Segurança Nacional”, por se negar a retirar a faixa de Bolsonaro Genocida que estava em seu carro.
UM PM de Goiás prendeu um professor unicamente por ter uma faixa de Bolsonaro Genocida em seu carro.
O policial usou a famigerada “Lei de Segurança Nacional” para realizar a arbitrariedade, que ganhou repercussão nacional.
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás afastou o policial após o fato, que responderá à inquérito policial e procedimento disciplinar.
O caso ocorreu em Trindade, na zona metropolitana de Goiânia, nessa segunda-feira (31).
O vídeo do momento da prisão:
O professor e ativista *Arquidones Bites foi preso e agredido por não retirar de seu carro um adesivo “Bolsonaro Genocida”*.
— João Paulo Rodrigues (@joaopaulomst) May 31, 2021
Ele encontra-se neste momento na *Policia Federal* Goiânia GO sendo enquadrado na famigerada lei de Segurança Nacional, #BolsonaroGenocida pic.twitter.com/SIFdLMpkpN
A ditadura está a plenos pulmões. A polícia militar de Goiás acaba de prender o dirigente estadual do PT Arquidones Bites por ter em seu carro um adesivo escrito “Bolsonaro Genocida”.
— Gabriel Eduardo (@oblogdobiel) May 31, 2021
Vamos compartilhar ao máximo e quem estiver em Goiânia, vai direto para a Polícia Federal. pic.twitter.com/kdlYmmCKDM
O professor foi levado para a sede da Polícia Federal em Goiânia, mas a PF se negou a indicia-lo com base na “Lei de Segurança Nacional”.
Arquidones foi solto em seguida, na mesma noite, com direito á gravação ao vivo.
Professor preso pela PM com faixa contra Bolsonaro é solto em Goiás
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) June 1, 2021
Arquidones Bites levava faixa “Bolsonaro genocida” no carro e foi enquadrado pela PM na Lei de Segurança Nacional, mas PF não aceitou queixa.
Leia: https://t.co/rcRB3JaQAS pic.twitter.com/LzEtfaXZq4
A secretaria classificou o episódio de “lamentável”. Em nota divulgada nesta terça-feira (1), o governo de Goiás informou que “não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, venha de onde vier” e que “todas as condutas que extrapolem os limites da lei são apuradas com o máximo rigor, independentemente do agente ou da motivação de quem a pratica”.
É preciso conter imediatamente o que está ocorrendo nas Polícias militares, com um processo de ideologização se aproximando do bolsonarismo.
Com Bolsonaro pregrando rebelião nos quartéis contra governadores.
O episódio não é um caso isolado e há de ser repensado.
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