Witzel entrega Bolsonaro na CPI da Pandemia, por caso Marielle
16/06/2021
O ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse na CPI nessa quarta-feira (16), que ele sofreu Impeachment, por deixar avançar contra Jair Bolsonaro no caso Marielle Franco. O senador Flávio Bolsonaro, tentou interromper a sessão da CPI e Wtizel rebateu: “Não sou o porteiro para me intimidar”, em referência á porteiro, que afirmou que assassinos de Marielle, mencionaram ir à casa de Bolsonaro.
A sessão da CPI da Pandemia, literalmente “pegou fogo”, nessa quarta-feira (16), com o depoimento de Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro.
Além de atribuir à Bolsonaro a culpa pela morte de mais de 491 mil pessoas durante a pandemia, Witzel envolveu Bolsonaro, no caso Marielle Franco, afirmando que sofreu Impeachment, por permitir avançar investigações no caso.
“Tudo começou porque mandei investigar sem parcialidade o caso Marielle. Quando foram presos os dois executores, a perseguição contra mim foi inexorável”, disse ele na CPI.
.Witzel recorda que a partir das investigações que envolveram Bolsonaro, o governo federal, passou a retalia-lo ainda mais:
“A partir do caso Marielle que o governo federal começou a retaliar. Nós tínhamos dificuldade de falar com os ministros e sermos atendidos. Encontrei o ministro Guedes. Ele virou a cara e saiu correndo: ‘não posso falar com você'”, acrescentou.
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Wilson Witzel afirmou na #CPIdaCovid que o “calvário” que resultou no seu impeachment começou com a prisão dos acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) June 16, 2021
Ele citou uma live em que @jairbolsonaro o acusou de vazar informações da investigação. pic.twitter.com/QvrXMuFI8x
‘Não sou porteiro, não vai me intimidar não’, diz Witzel sobre Flávio Bolsonaro na #CPIdaCovid https://t.co/JcYce0ORhf pic.twitter.com/kQuXqK2khE
— Estadão (@Estadao) June 16, 2021
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