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Steve Bannon diz que eleição no Brasil é a mais importante do mundo por “risco Lula”

14/08/2021

O ex-marqueteiro de Trump, Steve Bannon, preso nos EUA por acusação de fraude no passado e que ganhou indulto de Trump antes de deixar a presidência, afirma que a eleição do Brasil é hoje a mais importante do mundo pelo fator Lula.

As fake news e jogos sujos do bolsonarismo tendem a ganhar maior amplificação e maior intensidade, com a entrada em cena do ex-marqueteiro de Donald Trump, oficialmente na “campanha” de Bolsonaro em 2022.

Steve Bannon, ideólogo da extrema-direita, afirma que vai apoiar a campanha de Jair Bolsonaro, pelo fator do “risco Lula” e o discurso que Trump usou de fraude nas eleições por lá, será usado aqui também…

Steve Bannon no centro das eleições de 2022 por Bolsonaro.

Eduardo Bolsonaro, o filho 03 de Jair, chegou a se encontrar com Bannon na última terça-feira, em simpósio organizado por Mike Lindell, empresário trumpista e um dos principais responsáveis pela divulgação de teorias conspiratórias sobre a vitória de Joe Biden nos Estados Unidos, em 2020.

Eduardo foi convidado a subir ao palco e foi apresentado por Bannon como “o terceiro filho do Trump dos trópicos”. O deputado espalhou mentiras sobre as urnas eletrônicas e apresentou vídeos das motociatas do chefe de governo. 

Em discurso inicial, Bannon atacou o ex-presidente Lula e afirmou que a eleição presidencial de 2022 no Brasil é “a mais importante de todos os tempos na América do Sul”. 

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“Mais ou menos 30 dias antes das grandes eleições intermediárias, Jair Bolsonaro irá enfrentar o esquerdista mais perigoso do mundo, Lula. Um criminoso e comunista apoiado por toda a mídia aqui nos EUA, toda a mídia de esquerda. Essa eleição é a segunda mais importante no mundo e a mais importante de todos os tempos na América do Sul. Bolsonaro vai ganhar, a não ser que seja roubada pelas, adivinhem só, as máquinas”, disse Bannon, conforme o Majority Report.

Fundador do Breitbart News, site de extrema direita célebre pela disseminação de notícias falsas e conteúdos racistas, estrategista da captação de microdados de milhões de eleitores pela Cambridge Analitica, coordenador da campanha de Donald Trump em 2016, Bannon virou um personagem de segunda-classe da política americana quando Trump o descartou em 2017.

Prepare-se que o jogo sujo vai ficar ainda pior na política brasileira.

       

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