em Política

Google homenageia Paulo Freire e leva bolsonaristas á Loucura

19/09/2021

O maior buscador do mundo, o Google, homenageou nesse domingo (10) o educador brasileiro, Paulo Freire, foi homenageado devido aos seus 100 anos de vida. Bolsonaristas foram á loucura.

Considerado o “patrono da educação brasileira”, o educador e pedagogo Paulo Freire, foi homenageado nesse domingo (19) pelo Google.

Pernambucano, nascido em 1921, Freire ficou conhecido no mundo inteiro por teorizar a sala de aula como mecanismo de transformação social.

Freire é atualmente, o autor educador brasileiro mais lido e citado em universidades de todo o mundo.

O educador defendia uma pedagogia diferente, a “pedagogia do afeto” na qual o professor deveria ser sensível à história de vida dos alunos e construir o conhecimento a partir de trocas.

Ou melhor, a ”pedadogia do oprimido”.

Além disso, foi o responsável por um método de alfabetização em massa para adultos, com um método de aprendizado que unia itens do cotidiano do aluno.

A homenagem nesse domingo (19) á Paulo Freire, que faria hoje 100 anos, levou bolsonaristas á loucura.

Acusando a empresa norte-americana de “comunista”.

Bolsonaristas vão a loucura

Entre os bolsonaristas peso pesado que foram se manifestar contra o Google e sua homenagem á Paulo Freire, está o filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

O parlamentar acordou cedo para desferir ataques a Paulo Freire, Google e ao ex-presidente Lula (PT).

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“ONG entra na justiça por razão ideológica; juíza dá razão à ONG, jornal enaltece a causa; Google a apóia [sic]. Olhe quantos atores ideológicos envolvidos, cientes ou não que servem a uma ideologia, e perceba o qnto temos q caminhar N estranhe se o próximo Google for c/ cara do Lula”, disparou no Twitter.

Proibição de Ataques

O MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos) entrou com ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro para impedir que o governo federal realize “movimentos desqualificadores” contra Paulo Freire nas celebrações de seu centenário.

A juíza Geraldine Vital acatou a decisão esta semana e deferiu liminar proibindo o governo de Jair Bolsonaro de “praticar qualquer ato institucional atentatório a dignidade do professor Paulo Freire”. Cabe recurso.

   

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