_16/04/2022

O Tribunal de Contas da União, está passando a investigar a compra de próteses penianas pelo Exército Brasileiro, para que fim e como foi dada a compra. O episódio chamou atenção, logo após a compra de Viagra com dinheiro público.

Vergonha após vergonha, o Exército e as Forças Armadas se viram cercados por escândalos que viraram inclusive gozação e piadas na mídia internacional, compra de Viagra, próteses penianas e outros.

Agora o Tribunal de Contas da União está investigando a compra das 60 próteses penianas infláveis por unidades que possuem ligações com o Exército.

Os produtos foram comprados por quase R$ 3,5 milhões depois que recebeu a autorização do Ministério da Defesa. Cada item custo de R$ 50 mil a R$ 60 mil.

O Portal da Transparência e o Painel de Preços apontam que foram feitos três pregões eletrônicos no último ano para comprar os produtos. O primeiro pregão teve a compra de dez próteses autorizada no dia 2 de março de 2021, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. O fornecedor foi a empresa Boston Scientific do Brasil LTDA.

Em 21 de maio do mesmo ano, o segundo pregão teve a aquisição de 20 próteses, no custo de R$ 57.647,65 cada, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande (MS). A empresa fornecedora foi a Quality Comercial de Produtos Médicos Hospitalares LTDA.

O terceiro pregão determinou, no dia 8 de outubro de 2021, 30 próteses foram adquiridas, cada uma orçada em R$ 60.716,57, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. A fornecedora foi a Lotus Medical Distribuidora e Comércio de Produtos Médicos Eireli.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) e o senador Kajuru (PODEMOS-GO) denunciaram o fato.

O Exército informou que comprou apenas 3 próteses e não 60, no ano de 2021.

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