Índice de preço dos alimentos atinge o maior valor em 100 anos
18/04/2022
O Governo Bolsonaro é uma coleção de recordes negativos, agora a inflação disparou sob esse governo, atingindo o maior preço de alimentos em 100 anos. Os preços cada vez mais achatam a renda dos brasileiros, com coisas básicas que antes eram comum na casa dos pobres e classe médias, hoje cada vez mais em falta.
Com Bolsonaro, o brasileiro está “comendo o pão que o diabo amassou”, ou melhor está passando fome, com preços subindo de maneira exorbitante.
Na conjuntura internacional, a era dos alimentos baratos acabaram, muito em conta por causa da pandemia de coronavírus, das mudanças climáticas, da guerra entre Rússia/Ucrânia, além disso o aumenta da renda da Ásia e África, provocam maior deslocamento da safra para esses continentes.
No conjunto, esses fatores marcam o fim de uma era de alimentos relativamente baratos, que ajudaram a reduzir a pobreza e a fome no mundo na segunda metade do século 20.
No Brasil com o governo Bolsonaro, os combustíveis explodiram de preço e a inflação bate recorde atrás de recorde, corroendo a renda da classe média dos mais pobres. O Conflito entre Rússia e Ucrânia, fez o preço do petróleo disparar 45% no mercado internacional, como o petróleo brasileiro, produzido e levado aos consumidores pela Petrobrás, segue o modelo de preços internacionais atrelado ao dólar, o preço por aqui explodiu.
Para André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), preços elevados na alimentação devem “ficar no radar” por longo período. “Não se trata só de efeitos sazonais. Será muito difícil termos quedas sustentadas nos próximos anos.”
O ex-presidente Lula (PT), tem falado em tornar os alimentos e gás de cozinha algo que volte a caber no orçamento dos brasileiros e isso tem o diferenciado de Jair Bolsonaro (PL), em termos de programa, até porque hoje a Petrobrás tem lucros recordes para seus acionistas enquanto o brasileiro sofre com os aumentos abusivos.
Nenhum dos itens alimentícios no Brasil tem variação em 12 meses abaixo de dois dígitos. Mesmo sem contar commodities como grãos, o conjunto de hortaliças e legumes subiu 46,2% no período, segundo o IPC da FGV.
Até o ovo que era um item a se trocar pela carne, tem sido abandonado pelo brasileiro, já que seu preço tem explodido de valor.
Com o governo Bolsonaro, o brasileiro vem sofrendo os impactos da fome, até antes da guerra e da própria pandemia do coronavírus.
Com informações da Folha de São Paulo
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