_01/02/2023

Apoiado pelo governo Lula, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para o comando do Senado Federal em uma disputa que pensou-se que seria acirrada, mas foi com uma vitória acachapante sobre o candidato do bolsonarismo.

Com o voto impresso e com o apoio em peso do governo Lula e sua base, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi reeleito nessa quarta-feira (01), como presidente do Senado Federal. Rogério Marinho (PL-RN), teve 32 votos, contra 49 de Pacheco.

As projeções até do governo e da imprensa, davam conta que a vitória seria apertada, contudo o que aconteceu de fato foi uma vitória de lavada sobre o bolsonarismo.

O bolsonarista Marinho se fortaleceu na reta final, mas o governo Lula correu para conter traições e mudanças de votos. A vitória foi bem maior que o esperado, nas contas do governo, a vitória seria no voto a voto e por diferença de 3 a 2 votos.

Isso acabou se mostrando a análise mais pessimista.

 
 

 O mineiro já havia ajudado a aprovar a PEC (proposta de emenda à Constituição) fura-teto durante a transição de poder em dezembro de 2022, que não só garantiu o Auxiliao Brasil de R$ 600 por mais um ano como também incluiu o orçamento do Executivo para 2023 superior a R$ 100 bilhões. Marinho, por outro lado, tende a "perder enquanto ganha".
 
 Após assumir o cargo pela primeira vez na Câmara, o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) reforçou sua posição de líder natural da oposição de direita no Congresso ao receber 32 votos para a presidência do Senado. 


 Os que apoiam a petição apontam que a eleição para a Mesa Diretora e a prestação de contas do governo são duas questões distintas. Eles argumentam que uma reaglutinação em torno de Pacheco resultará do fim da eleição, o que pode levar senadores de oposição a apoiar o Planalto - veja também: orçamento para ministérios. 


Uma das maiores preocupações do governo é que Marinho possa usar seu poder de voto para ajudar na formação de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que prejudicariam Lula 

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