Carlos Zucolotto, amigo pessoal de Sérgio Moro e família, reapareceu nessa sexta-feira (29), fazendo arminha ao lado de Moro e amigos, a arminha, símbolo do bolsonarismo e de Bolsonaro. A foto foi divulgada pela esposa de Sérgio Moro, Rosângela Moro.

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Zucolotto, apareceu na mídia em 2017, quando Rodrigo Tacla Duran acusou o amigo da família Moro, que é advogado, de cobrar propina na Lava Jato. O doleiro Dario Messer, acusou também um procurador da Lava Jato, de cobrar propinas na Lava Jato.

Tacla Duran, afirmou que Zucolotto se colocou a disposição para “ajuda-lo”, na delação premiada que o ex-advogado da Odebrecht negociava com a força-tarefa da Lava Jato de Curitiba.  Zucolotto propôs um pagamento “por fora” de R$ 5 milhões, para que a pena e a multa de Tacla Durán na operação Lava Jato, fosse diminuída e para que ele pudesse intermediar a tal negociação.




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Na CPI da JBS, em audiência por  vídeoconferência, Tacla Durán, afirmou que durante as investigações da Lava Jato, Zucolotto, que também era sócio da esposa de Sérgio Moro, o procurou e teria pedido US$ 5 milhões para que sua indenização fosse diminuída, por conta de negociação da delação premiada.

Moro na época, saiu em defesa do amigo, afirmando que Zucolotto jamais teria atuado na Lava Jato ou como advogado criminalista.  Moro ainda atacou Tacla Durán, afirmando que ele era “foragido” na Espanha e que “não devia ser levado a sério”.

                                          Tacla Duran em depoimento a CPI da JBS, por vídeoconferência.

Zucolotto, hoje é sócio da esposa de Moro, em empresa de palestras e eventos,na HZM2 Cursos e palestras.

Os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e Wadih Damous (PT-RJ), foram até a Espanha, falar pessoalmente com Tacla Duran, que falou sobre como ocorreu a tal negociação com o amigo de Sérgio Moro. Os deputados também foram em busca de documentos e fazer diligências para a CPI da JBS.

CONFIRA:

O depoimento de Duran na CPI da JBS, pode ser visto aqui:

Com informações do Jornal GGN

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