em Política

Após a eleição, Bolsonaro vai derreter ainda mais. Entenda porquê:

15/11/2020

De acordo com análise de Aluízio Mercadante, ex-Ministro do governo Dilma, a base social que sustenta Bolsonaro hoje politicamente irá se desfazer. Isso porque se aproxima uma grande crise social, econômica e um possível agravamento da crise sanitária com a pandemia do coronavírus, 2021 tende a ser pior para Bolsonaro.




Por que 2021 tende a ser pior para Bolsonaro? Segundo o ex-Ministro do governo Dilma, Aluízio Mercadante, o próximo ano trará uma tempestade a Bolsonaro e sua base política.

De acordo com Mercadante em entrevista a TV 247, em 2021 terminará o auxílio-emergencial, a pandemia ainda não estará controlada, a crise econômica tende a se agudizar e o Brasil terá uma crise social grave com instabilidade social.




“Denúncia contra a família, o fim do auxílio emergencial, o agravamento da crise, a total incapacidade de coordenar e planejar a crise, isso está exaurindo a base social. O desgaste com a ala militar vem crescendo, o vice-presidente em conflito, o ministro da Saúde, que já é o terceiro, foi totalmente desmoralizado, o Paulo Guedes muito desgastado. Eu acho que o governo está caminhando para uma nova crise, para um novo ciclo de instabilidade, como havia antes do auxílio emergencial e antes da composição dessa maioria que ele conseguiu abafar, o Centrão”, analisou.


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Além disso há outro fator, que é o sustentáculo político ideológico de Bolsonaro, o governo de Donald Trump, que mesmo inventando fake news de fraude eleitoral nos EUA, terá que sair do poder no dia 26 de janeiro e entregar o poder ao presidente eleito, o democrata Joe Biden.
 



Previsões sombrias já falam até em prisão de Flávio Bolsonaro em 2021.

 

Presidente esse que afirmou que poderá sancionar economicamente o Brasil, caso a Amazônia continue em chamas sob o governo Bolsonaro.

De acordo com Mercadante, os pobres é que irão sofrer ainda mais com o que virá depois das eleições municipais.

“Essas pessoas não conhecem a pobreza, não têm compromisso, não têm articulação, não têm vivência e têm desprezo. É uma passagem muito brusca. Subiu 15% os alimentos esse ano, na média. A inflação para os mais pobres está em torno de 5,9%, é o dobro do resto da sociedade. Os mais pobres estão com custo de vida maior. Enquanto você tinha renda emergencial, você conseguia atravessar esse ciclo, mas sem a renda emergencial e com o preço que estão as coisas, será muito grave o quadro que nós vamos ter de fome e de instabilidade social. Vai ter um desmoronamento da base social do Bolsonaro depois da eleição, uma insatisfação. Acho que essa insatisfação e essa polarização vão crescer fortemente em 2021”. .

 

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