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Atos contra Bolsonaro reúnem milhares no Brasil e no mundo

Bolsonaro (PSL) reuniram milhares de pessoas pelo país neste sábado (29), após a difusão do mote “#EleNão” nos últimos dias em redes sociais. Foram registrados atos em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre, além de pelo menos outras 30 cidades no Brasil.




As manifestações foram convocadas por mulheres e também reuniram homens. Participantes empunharam cartazes e entoaram paródias com letras críticas ao político, relacionando-o a atitudes consideradas machistas, misóginas, homofóbicas e racistas. Movimentos sociais, grupos feministas e partidos também se engajaram nas mobilizações.

Pelo mundo, houve protestos anti-Bolsonaro em Berlim (Alemanha), Buenos Aires (Argentina), Paris (França), Londres (Inglaterra), Lisboa (Portugal), Nova York (EUA) e Washington (EUA).

Os presidenciáveis Marina Silva (Rede), Vera Lúcia (PSTU) e Guilherme Boulos (PSOL) estiveram na concentração do largo da Batata (zona oeste da capital paulista).​ Candidatas a vice, Manuela D’Ávila (PC do B), da chapa de Fernando Haddad (PT); Kátia Abreu (PDT), da candidatura de Ciro Gomes (PDT); e Sonia Guajajara (PSOL), vice de Boulos, também compareceram. Os candidatos falaram com jornalistas no local e tiraram fotos com eleitores.



A Polícia Militar não divulgou estimativa do número total de pessoas no evento da capital paulista. Em Brasília, foram 7.000 manifestantes, segundo a PM; organizadores falaram em até 40 mil.

Até a conclusão deste texto, não havia sido registrado nenhum incidente grave nas cidades com atos. No Rio, ao fim do protesto, a reportagem presenciou a discussão de um homem que se desentendeu com um grupo de manifestantes. Ele precisou ser contido.

O presidenciável do PSL foi chamado de “coiso”, “inominável” e “sete peles” em discursos em um carro de som na capital fluminense. “Ele prega o ódio. Nós pregamos o respeito. Ele defende a morte e a tortura. Nós defendemos a vida. Bolsonaro nunca. Nem os filhos”, afirmava um texto lido em jogral na Cinelândia.

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Veja algumas fotos:





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