ÁUDIO: Bolsonaro fala fino com Marcola do PCC
19/10/2022
Pesquisador resgatou um áudio dos tempos que Jair Bolsonaro (PL) era deputado federal, em 2001, quando ele teve uma conversa bem amigável e até amistosa com Marcola do PCC (Primeiro Comando da Capital). Atual ocupante do Palácio do Planalto afirmou que, quando fosse ditador do Brasil, implementaria a pena de morte
Em 21 de agosto de 2001, Jair Bolsonaro (PL), que hoje concorre a reeleição presidencial no Brasil, teve uma conversa amigável e amistosa com o chefão do crime organizado, Marcola do Primeiro Comando da Capital (PCC). Trata-se de um áudio recuperado pelo pesquisador e historiador Rodrigo Cassis, que é autor de livros sobre o atual presidente.
Naquele momento, Bolsonaro e Marcola conversavam sobre a implementação da pena de morte no Brasil. O atual ocupante do Palácio do Planalto, entusiasta de tal medida para combater o crime, afirmou: “No dia em que eu for ditador deste país, vamos resolver esse problema. Pode ter certeza disso aí. Democraticamente, não vamos resolver nunca. É a mesma coisa de chover no molhado.”
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Cassis gravou um vídeo em que explica o episódio. De acordo com ele, “Jair atribuiu ao seu adversário uma pretensa escolha de presídio que o líder do PCC ficaria e usou um áudio que a Justiça já considerou inverídico”, lembra. “mas e do eixo Bolsonaro/Marcola, alguém já te contou?”, pergunta o escritor.
“Em 2001, Bolsonaro e Marcola ficaram frente a frente em um evento no Congresso. Eu analisei e a minha interpretação é a de que Marcola sai bem por cima de Bolsonaro. O então deputado fala por três minutos e meio contra 55 segundos do líder o PCC. Bolsonaro usa seu tempo pra fazer piadinha e tirar riso e Marcola”, afirma o escritor.
CONFIRA:
Bolsonaro e Marcola frente-a-frente
— Com que Moral? (@comquemoral) October 18, 2022
Documentos reais e incontestáveis mostram que esse encontro aconteceu. Foi em 2001, no Congresso. Diante de Marcola, Jair fez piada, insistiu na busca de pontos de vista e opiniões comuns entre eles e acabou cedendo a argumentos do criminoso pic.twitter.com/kkIRDWPD71