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Bolsonaro conversou com Moro que comanda a PF, sobre escândalo do laranjal do PSL

Em reunião fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o ministro da Justiça, Sergio Moro, que comanda a Polícia Federal, para discutir as investigações do laranjal do PSL, partido do presidente; Bolsonaro quer que seja ampliado as investigações sobre todos os partidos para reduzir o desgaste sobre o seu governo



247 – Em uma reunião fora da agenda, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu na manhã desta segunda-feira (1º/7), no Palácio do Planalto, com o ministro da Justiça, Sergio Moro. A pauta do encontro foi discutir a investigação da Polícia Federal sobre candidaturas de laranjas do PSL, partido do presidente.

O caso está incomodando o governo desde a prisão do assessor especial e dois ex-auxiliares do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Bolsonaro já admitiu que as investigações em torno do ministro desgastam ao governo, mas que esperaria a conclusão das apurações para decidir se Marcelo Álvaro permanece ou não no cargo.




A prisão foi decretada após uma das candidatas depor à Justiça Eleitoral no âmbito das apurações do esquema de candidaturas e dizer que foi ameaçada com o uso de arma de fogo por um homem de confiança do ministro do Turismo para devolver o recurso referente ao seu financiamento de campanha.

Durante viagem ao Japão para reunião do G20, Bolsonaro disse que se reuniria com o ministro Moro para discutir sobre a ampliação das investigações sobre todos os partidos que apresentam indícios de candidaturas de fachada. A estratégia é tirar o foco do seu partido e tentar se afastar de mais um escândalo.

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O laranjal do PSL, como é chamada a investigação, já levou à queda do então ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano, que em 2018 ocupou a presidência nacional do partido. E tudo indica que Marcelo será o próximo.

O objetivo é afastar a crise do laranjal do governo, que já enfrenta outras crises como a da Vaza Jato, que envolve o próprio Moro e o concluio com procuradores para condenar o ex-presidente Lula; e o caso do Bolsogate, que envolve o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu acessor Fabrício Queiroz num esquema de movimentação suspeita de pelo menos R$ 1,2 milhão.

Segundo fontes do governo, Bolsonaro deve se reunir ainda nesta segunda-feira com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio,0 e assim definir a sua permanência ou não no cargo.




A maior parte do núcleo militar defende que o presidente demita imediatamente o ministro, evitando maior desgaste na imagem do governo.

Com informações da Folha de São Paulo

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