Bolsonaro resolveu jogar para sua platéia e seu “gado” e afirmou que a culpa pela morte do miliciano Adriano da Nóbrega é “culpa do PT”. Adriano tinha a ex-esposa e a mãe no gabinete de Flávio Bolsonaro, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro ele se beneficiava do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio e ficava com parte dos valores, no entanto, Bolsonaro diz:“Quem é responsável pela morte do capitão Adriano? PM da Bahia do PT. Precisa falar mais alguma coisa?”.




Bolsonaro resolveu culpar o PT pela morte do miliciano Adriano da Nóbrega, morto pela Polícia Militar da Bahia. Em uma ação estranha, que pode ter caracterizado uma possível queima de arquivo.

“Quem é responsável pela morte do capitão Adriano? PM da Bahia do PT. Precisa falar mais alguma coisa?”, disse Bolsonaro a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.




A Revista VEJA publicou fotos do cadáver de Adriano da Nóbrega em que há sinais que o mesmo pode ter sido torturado e morto com tiros a curta distância.

Adriano tinha a mãe e ex-esposa trabalhando no gabinete de Flávio Bolsonaro, além disso o Ministério Público do Rio de Janeiro o acusava de ficar com parte do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio.



Adriano também era acusado de chefiar a organização criminosa Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel, que são suspeitos de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), além disso também era acusado de chefiar uma das mais antigas milícias do Rio de Janeiro.

Bolsonaro defendeu Adriano na Câmara dos Deputados em 2005 e Flávio deu uma medalha ao ex-policial.

Na Bahia, a determinação é cumprir ordem judicial e prender criminosos com vida. Mas se estes atiram contra Pais e Mães de família q representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo q os MARGINAIS mantenham laços de amizade com a Presidência.

— Rui Costa (@costa_rui) February 15, 2020

“O Adriano eu conheci pessoalmente em 2005 e nunca mais tive contato…eu que pedi para meu filho condecorar. Ele era um herói e eu determinei. Pode trazer isso para cima de mim”, acrescentou Bolsonaro ao lembrar que as homenagens a policiais na Alerj são práticas corriqueiras.

“Não adianta querer me vincular à milícia por que não tem nada a ver absolutamente com milícia, e condecorei o Adriano há mais de 15 anos. Como posso adivinhar o que ele faz de certo ou errado hoje?”, disse o senador

Acontece que a relação entre Adriano e os Bolsonaro continuou com a nomeação da mãe e ex-esposa para trabalharem com Flávio Bolsonaro.

Os comentários estão desativados.