O discurso moralista de Jair Bolsonaro cai por terra, agora com busca de apoios e desenho de cargos para aliados do Centrão dos deputados. Bolsonaro tenta fazer acordo com o velho fisiologismo da política, que ele diz criticar para ter sua base de apoio.




Mergulhado em caos político e sanitário, Bolsonaro resolveu “trair” seu discurso de nova política e participar da negociação de cargos para deputados e velhas raposas da política nacional.  Agora Bolsonaro resolveu fechar acordo de apoios com o PL, símbolo da velha política e fisiologismo que comandará agora o Banco do Nordeste.

Bolsonaro sabe que Maia tem em mãos quase 20 pedidos de Impeachment contra ele e articula a liberação de cargos em troca de apoio político, que lhe escapa.




Reportagem da CNN Brasil dá conta que “os partidos do centrão fecharam o desenho do cargos a que terão direito no governo e o Palácio do Planalto faz agora uma pesquisa detalhada sobre os nomes que foram indicados por Progressistas, PL e Republicanos. O ponto central do pente-fino é buscar qualquer associação dos postulantes ao cargo com o PT. As siglas foram avisadas de que haverá pesquisa profunda na internet para saber se os indicados “seguem” alguém da oposição nas redes sociais ou se já doaram recursos para algum candidato do PT.”

A matéria ainda informa que “a indicação fez com que o centrão corresse para alertar seus indicados a fazer “uma limpa” em seus perfis na internet. Pelo acerto discutido hoje (21) com o governo federal, o PL, de Valdemar Costa Neto, ficará com a presidência do Banco do Nordeste e a secretaria de vigilância em saúde no Ministério da Saúde.”

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Bolsonaro corre para ter apoio e sair das cordas, se conseguirá não se sabe, mas o discurso para seu gado é um e a prática agora será outra.

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