Bolsonaro está preocupado com repercussão do assassinato de petista e apoio de Anitta a Lula
12/07/2022
Jair Bolsonaro (PL) sentiu o impacto da repercussão do assassinato do guarda municipal petista, Marcelo Arruda, além do apoio de Anitta, que veio declarando que apoiará Lula logo no primeiro turno, devido ao assassinato de Marcelo e pedindo engajamento dos artistas para derrotar o bolsonarismo. Bolsonaro notou que isso poderá provocar uma hecatombe e erosão eleitoral de sua campanha, entenda mais:
O assassinato do guarda municipal petista, Marcelo Arruda, por um policial bolsonarista, além da declaração de apoio e engajamento da popstar Anitta à Lula, estão deixando preocupados o QG da campanha bolsonarista. Além disso, os escândalos de corrupção no MEC, economia em frangalhos, somam aos fatores que tornam ainda mais difíceis as chances de reeleição de Bolsonaro.
A violência do apoiador bolsonarista, que matou Marcelo, em uma festa particular de aniversário, chocou o Brasil e se tornou destaque também, na mídia internacional e até na mídia comercial brasileira. Isso enfureceu Jair Bolsonaro (PL), que agora tenta se desvincular do assassino e da violência dos apoiadores, que foram estimulados por ele mesmo.
Além disso, o apoio de Anitta, que veio afirmando que a hora é de se posicionar, devido a morte do guarda municipal petista, pode contagiar outros setores da sociedade e jovens e colocar na defensiva o bolsonarismo.
Não sou petista e nunca fui. Mas este ano estou com Lula e quem quiser minha ajuda pra fazer ele bombar aqui na Internet, tik tok, Twitter, instagram é só me pedir que estando ao meu alcance e não sendo contra lei eleitoral eu farei
— Anitta (@Anitta) July 11, 2022
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De acordo com informações da VEJA, os fatos recentes deram munição à Lula e enfraqueceram o discurso do bolsonarismo, os calocando na defensiva.
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”O crime e a reação da família Bolsonaro ajudaram a pavimentar uma virada no discurso de campanha do PT. O partido do ex-presidente Lula passou o dia de ontem reavaliando a estratégia eleitoral e fazendo ajustes no discurso. Pela manhã, a reunião que já estava agendada com partidos aliados serviu para que o time lulista encapasse uma defesa da federalização da investigação e defendesse o combate à violência nas eleições” mostra reportagem da VEJA.
Além disso, o engajamento de Anitta, afirmando que não é petista, mas que agora teria que se posicionar por Lula, devido à morte do guarda municipal petista, pode causar uma verdadeira mobilização de jovens, setores da sociedade civil, que poderá fazer o bolsonarismo ficar totalmente na defensiva e isolado em uma bolha.
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