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Bolsonaro investiu 17 milhões em fundos de renda fixa,enquanto recebia PIX

29/07/2023

Bolsonaro lucrou até com o apoio de seus seguidores, investiu mais de R$ 17 milhões em PIX e enquanto recebia PIX. Além disso, Bolsonaro não pagou as multas que devia.

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), identificou que Bolsonaro investiu cerca de R$ 17 milhões em fundos de renda fixa, enquanto recebia PIX de seus apoiadores para ajuda-lo com despesas relativas a multas e campanha eleitoral.

As informações são do jornal O Globo, ”Os valores destinados a Bolsonaro por Pix, segundo documento obtido pelo GLOBO, referem-se “provavelmente” à campanha de arrecadação feita por aliados para pagar multas recebidas durante o seu governo, como a de circular na rua sem máscaras durante a pandemia de Covid-19.” diz matéria do jornal.

 O aporte milionário se deu em títulos de Certificado de Depósito Bancário (CDB) e RDB (Recibo de Depósito Bancário), duas das principais modalidades de investimentos de renda fixa.

Enquanto apoiadores ”ajudavam” Bolsonaro com multas e despesas, Bolsonaro investia milhões.

A valorização desse tipo de investimento está atrelado aos juros, que estão em torno dos 13,75%.

Além do investimento milionário em fundos de renda fixa que lhe rendem valorização anual, Bolsonaro não pagou a multa de R$ 1 milhões aplicados pelo estado de São Paulo, por descumprimento de normas sanitárias em 2021.

O valor de R$ 17 milhões é semelhante aos recursos recebidos pelo ex-mandatário em operações de Pix ao longo do primeiro semestre deste ano.

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A defesa de Bolsonaro se posicionou e afirmou que os valores são “lícitos”.

“A ampla publicização nos veículos de imprensa de tais informações consiste em insólita, inaceitável e criminosa violação de sigilo bancário, espécie, da qual é gênero, o direito à intimidade, protegido pela Constituição Federal no capítulo das garantias individuais do cidadão. Para que não se levantem suspeitas levianas e infundadas sobre a origem dos valores divulgados, a defesa informa que estes são provenientes de milhares de doações efetuadas via Pix por seus apoiadores, tendo, portanto, origem absolutamente lícita”, diz o texto, assinado pelos advogados Paulo da Cunha Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten, ex-ministro de Bolsonaro.

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