”Bolsonaro sabe que será preso” diz jornalista
21/05/2022
O jornalista César Calejon, analisou que os recentes ataques de Jair Bolsonaro (PL) ás urnas, tem uma motivação que não é receio de fraudes e sim o medo de ser preso, logo após deixar a presidência em 2023, já que todas pesquisas eleitorais apontam a vitória do ex-presidente Lula. Confira a análise:
Quanto mais o relógio corre para a data próxima ás eleições, mais Jair Bolsonaro (PL) aumenta seus ataques contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ás urnas, ao processo eleitoral democrático que o levou ao poder em 2018.
Tudo isso porque, Bolsonaro sabe que caso as pesquisas eleitorais se confirmem nas urnas, ele deverá deixar a presidência em janeiro de 2023.
Autor de livros como ‘Ascensão do Bolsonarismo no Brasil do Século XXI’ (Editora Kotter) e ‘Tempestade Perfeita: o bolsonarismo e a sindemia covid-19 no Brasil’ (Editora Contracorrente) e o mais recente intitulado “Sobre Perdas e Danos: negacionismo, lawfare e neofascismo no Brasil”, o jornalista César Calejon, aponta o porque dos ataques de Bolsonaro contra as instituições e as urnas terem aumentado.
“Esses ataques são um sinal muito claro de desespero”.
“Bolsonaro quer transmitir a impressão de que ele ainda tem capital político para atacar. E é o contrário. Estamos há quatro meses das eleições e ele está vendo que o teto que ele consegue alcançar foi atingido. Ele não vai passar de 35%. Está vendo o Lula na faixa dos 45% e, possivelmente, caso o Ciro desista e esse número cresça, o Lula consolida a vitória ainda em primeiro turno. O estado de coisas é altamente desfavorável”, apontou ele em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247.
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“Bolsonaro disse que ‘por Deus do céu eu jamais serei preso’. Ora, se isso não está no seu psiquismo, se não está preocupado, por que vai salientar isso para a nação inteira e jurando por Deus? Parece que ele está extremamente assustado. Está passando recibo que está assustado”, frisou.
Além disso, é preciso acompanhar de perto, o movimento de militares alinhados com Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas e o processo eleitoral, que também perder as boquinhas e vantagens que estão tendo com o governo atual.
Além disso, é importante lembrar as ações contra Bolsonaro nas cortes internacionais, que pode ser mais uma frente contra Bolsonaro, que poderá andar mais rápido após sua saída da presidência.
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