em Política

Bolsonaro se interna com novo trecho de delação de Mauro Cid

21/09/2023

Logo após vazar novo trecho da delação do tenente Coronel Mauro Cid, Jair Bolsonaro (PL) volta a se internar. Cid revelou que Bolsonaro se internou por ”desconfortos”.

Momentos antes da Imprensa vazar novos trechos e revelações da delação de Mauro Cid, em que o mesmo revelou que houve reunião entre Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas, para tramar um golpe de estado, Bolsonaro deu entrada o Hospital DF Star, na noite de quarta-feira (20).

Levado à unidade de saúde privada, uma das mais caras e luxuosas do país, o extremista “realizou exames do tráfego digestivo, dentre eles a lavagem intestinal”, publicou Fabio Wajngarten, ex-chefe da SECOM. Os novos trechos da delação, falam de militares da alta cúpula militar que conspiravam um golpe de estado para impedir a posse de Lula.

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Jair Bolsonaro viajou para São Paulo na semana passada para realizar alguns procedimentos cirúrgicos no Hospital Vila Nova Star. Foi submetido a uma undoplicectomia endoscópica, procedimento para tratamento de refluxo, septoplastia para correção de desvio septal, turbinactomia para tratamento de pólipos nasais e uvulopalatofaringoplastia, operação estomacal, tudo na tentativa de melhorar seu quadro respiratório. O assessor do ex-ocupante do Palácio do Planalto, porém, vem relacionando as cirurgias a complicações decorrentes do episódio da facada abdominal ocorrido em setembro de 2018, o que não é real.

O tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid revelou detalhes de um encontro entre Jair Bolsonaro e lideranças militares em carta à Polícia Federal (PF), na qual o ex-presidente buscou apoio dos militares para um golpe de Estado e apresentou minuta que previa a prisão de opositores políticos.

Além disso, segundo Cid, o então comandante da Marinha, Almirante Almir Garnier Santos, havia preparado as forças de Bolsonaro para um golpe de estado. Contudo, os comandos militares da Aeronáutica e Exército não haviam aderido às ideias golpistas.

Também teriam participado da reunião os ministros militares daquele governo, que à época tinha, entre outros, o ex-comandante do Exército general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, na Defesa, além de Augusto Heleno, do GSI, e Luis Eduardo Ramos, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

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