Deputado do Centrão, genro de Sílvio Santos assume Ministério com Bolsonaro
11/06/2020
O presidente Jair Bolsonaro recriou o Ministério das Comunicações, para abrigar o deputado do centrão, Fábio Faria (PSD-RN) como novo titular da pasta, ele é genro do bilionário e dono do SBT, Sílvio Santos, uma das jogadas políticas mais audaciosas de Bolsonaro para aproximar base política e apoio de parlamentares.
Bolsonaro recriou o Ministérios das Comunciações, ontem (10) para colocar um apoio diria ”estratégico”, um deputado do chamado ”centrão”, Fábio Faria (PSD-RN) com uma observação: ele é genro de Sílvio Santos, um dos maiores comunicadores do país e dono do SBT. O ex-Ministro da Justiça, Sérgio Moro, afirmou que Bolsonaro recriou o ”Ministério da Propaganda” em referência ao nazista Joseph Goebbels.
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O novo Ministro é casado com Patrícia Abravanel, filha de Sílvio Santos, uma das que mais aparece em programas do SBT. Com a nova estratégia de Bolsonaro do toma lá da cá, cai o discurso de Bolsonaro contra o Congresso Nacional, que seus apoiadores mais radicais pedem.
Fábio é do PSD, de Gilberto Kassab, que deve ser outra legenda que irá compor apoio ao governo de Jair Bolsonaro. Fábio e seu pai haviam sido deletados por Ricardo Saud, como beneficiários de propina de R$ 10 milhões.
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Segundo Bolsonaro, a recriação do Ministério das Comunicação ”não vai ter aumento nas despesas públicas”.
O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, acredita que a máquina do SBT será colocada a favor de Bolsonaro, mais do que nunca. Bolsonaro afirmou que o deputado, não é profissional da área de comunicação mas por ser da família do dono da SBT, tem ”conhecimento da área”.
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“Vamos ter alguém que, ele não é profissional do setor, mas tem conhecimento até pela vida que ele tem junto à família do Silvio Santos. A intenção é essa, é utilizar e botar o ministério pra funcionar nessa área que estamos devendo há muito tempo uma melhor informação”.
A jogada de colocar o genro de Silvio também pode servir a outro propósito o de barrar uma denúncia de Impeachment contra Bolsonaro. Com esse novo Ministério, o governo fica com 24 ministérios, bem distante da promessa eleitoral de Bolsonaro de manter 15 pasas.
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