em Política

Eleitora de Bolsonaro pede perdão por crime de votar em Bolsonaro

02/04/2021

Uma eleitora de Jair Bolsonaro, pede perdão público por votar em Jair Bolsonaro e pelo estado de coisas em que o Brasil hoje se encontra. De acordo com a eleitora, que escreveu artigo na Folha de São Paulo, o voto em Bolsonaro foi “um ato de puro impulso”, “um ato insano”.




Ao que parece o clima política vem mudando e até apoiadores de Bolsonaro vem se arrependendo do apoio e do voto que deram ao “mito”.

Em artigo no jornal Folha de São Paulo (tão odiado pelos bolsonaristas), a advogada e dramaturga Becky S. Korich, se diz arrependida de ter apoiado e votado em Jair Bolsonaro.
 



”Aconteceu em outubro de 2018. Vai ver que mudando, as coisas melhoram, pensei. Constrangimento. Vontade de mudar de assunto. Todavia, me apoio na minha dignidade para ter a coragem de prosseguir com a assunção do meu erro, talvez assim eu durma melhor esta noite”, escreveu a advogada.

 

 

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Não só ela, como também vários apoiadores políticos de Bolsonaro, debandaram e reduziram o Bolsonarismo, que contou com longo arco de apoios na direita, em uma seita isolada e bem homogênea quanto ao apoio na sociedade.

 

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A autora conta como foi seu voto e “crime”:





 

“Olhei para os dois lados, dei um dane-se e apertei. Primeiro o 1, depois o 7, formando o terrível 17. Em seguida, o tiro derradeiro: a tecla verde de confirma. Pronto, estava consumado o ato político mais estúpido que eu poderia ter cometido na vida. Saí da sala de votação a passos rápidos, olhando para baixo para não esbarrar com nenhum conhecido. Nem desconhecido eu tinha coragem de encarar”.

 

“Enquanto formalizo a presente confissão, meus batimentos cardíacos se apressam. É vergonha com raiva, com arrependimento, com sentimento de culpa. Raiva de mim, muita raiva dele”.



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“Raiva dele, muita raiva de mim. Respiro fundo para conseguir continuar. Peço-lhes apenas que não me julguem. Leio jornais, sou mulher direita, mãe de família e não estava sob efeito de drogas no fatídico outubro de 2018. E é justamente isso que agrava a minha culpa”.




Ocorre-me agora: quem sabe foi por causa da facada? Mulheres são seres instintivamente protetores. Mas não, nem cheguei a sentir pena. Até porque ele se mostrava forte e invencível quando sorria da cama do hospital, coisa que hoje entendo melhor: para ele machos não adoecem e não se abatem, isso é coisa de maricas. Raiva. Nojo.

Leia o artigo na Folha de São Paulo

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