Flávio Bolsonaro não vai a acareação com Paulo Marinho
21/09/2020
Enquanto o empresário Paulo Marinho foi até a acareação, a defesa de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) alegou “compromisso” de agenda oficiaL, no momento em que o MP iria colocar Marinho a frente de Flávio para confrontar as versões.
Logo após chegar ao Ministério Público Federal, no centro do Rio de Janeiro, o empresário Paulo Marinho afirmou: “Com certeza alguém mentiu, né? E não fui eu”, disse Marinho sobre as versões distintas entre a dele e de Flávio Bolsonaro, que levaram ao MP pedir acareação das partes.
Acareação é um termo jurídico que significa confrontação de duas ou mais testemunhas entre si ou com as partes (litigante*), para esclarecer depoimentos dados anteriores que não foram suficientemente elucidados.
A acareação foi pedida, porque o empresário Paulo Marinho afirmou que Flávio Bolsonaro teve acesso a informações privilegiadas de operação da Polícia Federal que atingiria a ele e Fabrício Queiroz.
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De acordo com Marinho, ele ouviu de Flávio Bolsonaro que um delegado da Polícia Federal, teria vazado a informação.
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Contudo Flávio Bolsonaro nega a informação dada por Marinho.
Devido a isso, o Ministério Público Federal solicitou a acareação das partes, ou seja, saber quem de fato estaria mentindo nessa história.
Apesar da defesa de Flávio Bolsonaro afirmar que o senador não iria comparecer ao procedimento, porque ele teria a prerrogativa de “marcar a hora e local”, o MPF havia afirmado anteriormente, que o senador só poderia faltar ao depoimento se apresentasse um atestado médico.
O MPF ainda não se manifestou sobre a ausência de Flávio Bolsonaro hoje (21), mas existe a possibilidadade ir até o Supremo Tribunal Federal (STF), para pedir punição ao senador, de acordo com informações da TV Globo.
Com informações do G1
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