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Governo Bolsonaro superfaturou compra de vacina indiana em mais de 1.000%

22/06/2021

Mais um escândalo que pode ronda o governo Bolsonaro, agora a compra da vacina indiana Covaxin ter sido feita com valor 1000% maior que o fabricante quer e para piorar com intermediação de empresa acusada de fraudes.

Enquanto se vê cercado pela CPI da Pandemia, pelas ruas, o governo se vê atingido por mais um escândalo.

Agora no entanto se refere à compra de vacina indiana, Covaxin, com um preço 1.000% maior seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. 

   

De acordo com a matéria do jornal Estadão, esse será o novo escândalo que Bolsonaro terá que enfrentar.

Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado, ao qual o Estadão teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).

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Logo após isso, outro comunicado sigiloso, afirmava que a compra da Covaxin por dose seria mais barata que comprar água, contudo o preço formal, que foi pago em dinheiro público foi bem diferente.

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia “custaria menos do que uma garrafa de água”. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) – a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

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Ainda de acordo com a reportagem do Estadão, a ordem para a compra das vacinas, partiu diretamente do presidente Jair Bolsonaro.

A negociação teria durado cerca de 3 meses.

COMPRA SUSPEITA?

Jornal encontra elo de escândalo na compra das vacinas.

Diferente da compra dos outros imunizantes, a compra da vacina indiana teve a intermediação da intermediada pela Precisa Medicamentos.

A empresa virou alvo da CPI da Covid, que na semana passada autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário de um de seus sócios, Francisco Maximiano. O depoimento do empresário na comissão está marcado para amanhã.

A empresa foi alvo do Ministério Público do Distrito Federal por acusação de fraudes na compra de testes rápidos de Covid-19.

 Na ocasião, a cúpula da Secretaria de Saúde do governo do DF foi denunciada sob acusação de ter favorecido a empresa em um contrato de R$ 21 milhões.

A Precisa tem como sócia uma outra empresa já conhecida por irregularidades envolvendo o Ministério da Saúde – a Global Gestão em Saúde S. A. Ela é alvo de ação na Justiça Federal do DF por ter recebido R$ 20 milhões da pasta para fornecer remédios que nunca foram entregues.

Com informações do Estadão

   
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