Hitler chamava de idiota quem confundia o nazismo com esquerda
No Mein Kampf, publicado pela primeira vez há 94 anos, o ditador escreveu que não gostava de quem dizia isso, achando cômico o deslize
Qualquer um que já leu uma obra ou um discurso de Hitler sabe seus profundo ódio anticomunista. Para o ditador, o marxismo e as ideologias de classe deveriam ser exterminadas para que se implantasse um sistema verdadeiramente nacionalista, racista e corporativista, associado à ideologia de direita.
Porém, mesmo em sua época, muitos confundiam as políticas corporativas e autocráticas da proposta nazista com lógica comunitarista e planificadora do comunismo marxista.
Para Hitler, essa confusão era, no mínimo, hilária — em especial a falta de percepção e a deslealdade argumentativa dessa assertiva. Ele chegou a escrever em seu best-seller Minha Luta: “Quantas boas gargalhadas demos à custa desses idiotas e poltrões burgueses, nas suas tentativas de decifrarem o enigma da nossa origem, nossas intenções e nossa finalidade!
Os ideais comunistas presentes na retórica marxista eram de total repulsa para o político austro-alemão. Toda a proposta globalista e estritamente associada à vontade pela igualdade entre todos, como defendem os bolchevistas, ou mesmo as iniciativas ainda nacionalistas da atuação dos sociais-democratas na política alemã eram completamente incompatíveis com o mundo hierárquico e verticalmente organizado defendido pelos nazistas.
Os ideais comunistas presentes na retórica marxista eram de total repulsa para o político austro-alemão. Toda a proposta globalista e estritamente associada à vontade pela igualdade entre todos, como defendem os bolchevistas, ou mesmo as iniciativas ainda nacionalistas da atuação dos sociais-democratas na política alemã eram completamente incompatíveis com o mundo hierárquico e verticalmente organizado defendido pelos nazistas.
Mesmo que as principais experiências do socialismo real tenham sido tão autoritárias quanto a ditadura nazista.
Essa posição fica bastante clara no capítulo A Luta com os Vermelhos, em que Hitler analisa a relação ideal a se estabelecer entre o povo alemão e as ideologias classistas de esquerda, colocando a necessidade do combater o marxismo impregnado na sociedade alemã.
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