28/10/2020

Enquanto o país vive a maior crise sanitária de sua história, a economia também vive dias sombrios. Além dos números oficiais darem conta de retração da economia, o poder de compra dos mais pobres despenca e o preço de alimentos e mercadorias disparam nos supermercados, batendo o recorde de 12,69%, aumento maior que do salário mínimo.




O preço dos alimentos nos supermercados, dispararam a níveis impressionantes. Enquanto a projeção para o aumento do salário mínimo será menor em 2021, o preço dos alimentos contudo sobe 12,69%.

Além disso, o impacto deve ser ainda maior para famílias de baixa renda, isso porque o auxílio-emergencial também foi reduzido pela metade, para R$ 300,00.




Os dados constam em um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), considerando informações do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA–15), apurado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento simula que o desempenho do IPCA de outubro seja idêntico ao da prévia, o IPCA-15, divulgado na última sexta-feira (23).

Depois do arroz, brasileiro sofre com aumento da energia elétrica e combustíveis

“O preço dos alimentos mudou de patamar e vai continuar subindo, só vai subir menos”, disse o professor Luiz Roberto Cunha, decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio. As entrevistas foram publicadas em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

Um dos alimentos que mais disparou na mesa dos brasileiros, foi o arroz que em algumas capitais, chegou a ter o preço de cerca R$ 40,00, um verdadeiro recorde.



Porém, Bolsonaro afirmou que não iria fazer nada para conter a disparada do arroz.

E quando um apoiador lhe pediu educadamente para baixar o preço do arroz, a resposta de Bolsonaro foi: “Vai comprar na Venezuela”.

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