em Política

Jornalista explica o pacto de Bolsonaro para salvar os filhos da prisão

11/10/2020

Jornalista avalia que filhos do presidente serão protegidos, prevê a destruição do estado brasileiro e de sua rede de proteção social e a liberação de atividades, como os cassinos, que serão operadas pelas milícias




247 – A pactuação entre Jair Bolsonaro e as chamadas instituições, que vem sendo comemorada por alguns setores da sociedade, representa uma grande ameaça. “O pacto está sendo desenhado no dia a dia, e, se bem-sucedido, será a maior ameaça já conhecida à democracia brasileira e aos direitos sociais”, afirma o jornalista Luis Nassif, em coluna publicada no GGN.
 

Nassif listou sete movimentos:

 

1. Bolsonaro garantirá a legitimação de quem foi eleito pelo voto, dentro do conceito de democracia mitigada, Tentará a reeleição recorrendo a práticas populistas, mas persistindo no desmonte de todas as políticas públicas.




2. O Supremo facilitará o trabalho do Estado profundo, atuando como agente moderador de alguns excessos –na questão do meio ambiente e nos ataques do gabinete do ódio. Mas será essencial para manter a oposição manietada e Lula fora do jogo. E também como avalista final de todas as loucuras ultraliberais e do desmonte de todas as redes de proteção social. Algumas das destruições planejadas serão irreversíveis. Na linha de frente, o Judiciário prosseguirá no lawfare às vozes dissidentes. Tudo isso seguindo os procedimentos formais de uma democracia mitigada.

3. Tribunal Superior Eleitoral, Polícia Federal e Tribunal de Contas da União também poderão ter papel relevante na inviabilização da oposição, da mesma maneira que a Polícia Federal hoje em dia.

4. O centrão terá à sua disposição Ministérios inteiros, de porteira fechada.



5. Se passar a reforma administrativa proposta, o governo terá à sua disposição milhares de cargos para barganha política.

6. O mercado terá o desmonte do Estado, o esvaziamento das políticas sociais e os grandes negócios com as privatizações, através do mantra das “reformas”.
 

O abraço de Bolsonaro em Toffoli

 



7. As Forças Armadas terão aumento no orçamento e um amplíssimo mercado de trabalho no setor público para militares da ativa e da reserva. Militares ocupando cargos estratégicos na máquina pública, abrirão mercado para lobistas atuando junto ao setor privado – como ocorreu no período militar.
 

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Ele também afirmou que Bolsonaro terá plena liberdade para prosseguir com seis políticas destrutivas:

1. Desmonte da política educacional.

2. Esvaziamento dos órgãos de financiamento da ciência e tecnologia.

3. Abandono de todas as políticas inclusivas, de saúde ou de educação, e entrega de verbas públicas a instituições religiosas ou particulares especializadas em explorar a deficiência.

4. Desmonte das políticas culturais.

5. Desmonte dos sistemas de fiscalização ambiental.

6. Abertura de mercado para milícias, indústria do lixo, indústria de armas, cassinos e outros setores associados.




 

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