em Geopolítica

‘Le Monde’ mostra como os EUA usaram a Lava Jato para seus objetivos

11/04/2021

O jornal francês em extensa matéria, mostra como a Operação Lava Jato foi usada pelos EUA para que o país atingisse seus objetivos políticos e geopolíticos na região (América Latina). Derrubando governos, prendendo líderes de esquerda e populares.




 

Por CONSULTOR JURÍDICO

O que começou como a “maior operação contra a corrupção do mundo” e degenerou no “maior escândalo judicial do planeta” na verdade não passou de uma estratégia bem-sucedida dos Estados Unidos para minar a autonomia geopolítica brasileira e acabar com a ameaça representada pelo crescimento de empresas que colocariam em risco seus próprios interesses.

A história foi resgatada em uma reportagem do jornal francês “Le Monde Diplomatique” deste sábado (11), assinada por Nicolas Bourcier e Gaspard Estrada, diretor-executivo do Observatório Político da América Latina e do Caribe (Opalc) da universidade Sciences Po de Paris.




Tudo começou em 2007, durante o governo de George W. Bush. As autoridades norte-americanas estavam incomodadas pela falta de cooperação dos diplomatas brasileiros com seu programa de combate ao terrorismo. O Itamaraty, na época, não estava disposto a embarcar na histeria dos EUA com o assunto.

 

LEIA TAMBÉM:

 
 

Deputado prevê que CPI da Pandemia levará clã Bolsonaro para prisão
 
 

Bolsonaro falava sobre as máscaras: “Máscara é coisa de viado”
 
 
Para contornar o desinteresse oficial, a embaixada dos EUA no Brasil passou a investir na tentativa de criar um grupo de experts locais, simpáticos aos seus interesses e dispostos a aprender seus métodos, “sem parecer peões” num jogo, segundo constava em um telegrama do embaixador Clifford Sobel a que o Le Monde teve acesso.




Assim, naquele ano, Sergio Moro foi convidado a participar de um encontro, financiado pelo departamento de estado dos EUA, seu órgão de relações exteriores. O convite foi aceito. Na ocasião, fez contato com diversos representantes do FBI, do Departament of Justice (DOJ) e do próprio Departamento de Estado dos EUA (equivalente ao Itamaraty).



Ligação conhecida de Moro com EUA.


Para aproveitar a dianteira obtida, os EUA foram além e criaram um posto de “conselheiro jurídico” na embaixada brasileira, que ficou a cargo de Karine Moreno-Taxman, especialista em combate à lavagem de dinheiro e ao terrorismo.

Leia a matéria completa no Conjur

Apoie a nossa luta. Faça doação para o site. Sua colaboração é fundamental para que continuemos a existir e manter nossa estrutura. A partir de sóR$5,00 você pode fazer a diferença e nos ajudar na luta política! Muito Obrigado!
 

 

**Doação feita pelo Paypal, não ficamos com dados financeiros de ninguém, o Paypal é uma plataforma segura de pagamentos online, Leia sobre
 

Ou faça um PIX com qualquer valor para: [email protected]

 


 

Clique aqui e receba nossas notícias no seu Whatsapp
 

 
SIGA NOSSAS REDES :
 


 

Os comentários estão desativados.