Líder do governo Bolsonaro, não explica sua evolução milionária de patrimônio em CPI
12/08/2021
Durante seu depoimento na CPI da Pandemia, o líder do governo Bolsonaro, deputado Ricardo Barros (PP-PR) foi questionado sobre a evolução do seu patrimônio em milhões pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Barros é peça central do escândalo de corrupção das vacinas.
A CPI da Pandemia, levou o deputado e líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros (PP-PR) ás cordas.
Questionado sobre a sua evolução patrimonial milionária, o deputado saiu pela tangente e afirmou que aquilo não era assunto da CPI.
A evolução em seu patrimônio foi de cerca de R$ 4 milhões, durante o período em que o mesmo foi Ministro do governo Temer.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) questionou a evolução patrimonial:
“O senhor mostrou 55 slides mas não informou que teve evolução patrimonial de R$ 4 milhões quando foi ministro”, questionou Vieira.
Barros questionou a pergunta do senador e disse que a sua vida de ministro não estava em questão, mas que tinha “resposta para tudo”.R
Na abertura da sessão, o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Ricardo Barros tentou intimidá-lo, após mover umaação extrajudicial contra o senador depois de apontar o deputado como suspeito de participar de um esquema de corrupção envolvendo o imunizante indiano Covaxin em uma matéria da TV Globo.
“É uma tentativa fracassada de intimidação. Reafirmo, olhando nos olhos, que tudo o que disse ao programa, aliás, o dito lá ainda está incompleto e será completado na minha inquirição a este depoente”, disse Randolfe, dirigindo-se a Barros.
Barros está no centro do escândalo das vacinas, onde imunizante indiano, a Covaxin, seria 1000% maior que o anunciado pelo fabricante.
De acordo com o @Sen_Alessandro, no período em que foi ministro da Saúde do governo do golpista Temer, o
— Bohn Gass (@BohnGass) August 12, 2021
patrimônio de Ricardo Barros teve uma evolução patrimonial de 4 milhões de reais. Isso, em 2 anos. É crime? Não, necessariamente. É suspeito? É.
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