Militar da mala de cocaína voou com Bolsonaro em fevereiro, revela VEJA
Segundo a coluna Radar, da Revista Veja, o militar, vinculado ao Comando da Aeronáutica, possui salário R$ 7,2 mil
Preso com a mala de cocaína apreendida no aeroporto de Sevilha, na Espanha, o segundo sargento Silva Rodrigues não integrava a equipe presidencial de Jair Bolsonaro na viagem ao Japão. Segundo a coluna Radar, da Revista Veja, o militar, vinculado ao Comando da Aeronáutica, possui salário R$ 7,2 mil e viajou com presidente pelo menos uma vez: em fevereiro, quando Bolsonaro deixou Brasília para fazer exames de saúde em São Paulo.
A prisão ocorreu durante uma escala do avião reserva da presidência no sul da Espanha, quando a aeronave ia rumo a Osaka, onde Bolsonaro participará da reunião do G-20. De acordo com ministério brasileiro de Defesa, foi aberto um inquérito para apurar o ocorrido. Rodrigues também será investigado na Espanha.
LEIA TAMBÉM:
- Prisão de membro da comitiva de Bolsonaro com 39 kg de cocaína, repercute no mundo
- Militar detido com drogas estava no avião reserva da Presidência
- Se fosse do Congresso, Moro estaria cassado ou preso, diz Davi Acolumbre
- Tacla Duran comprova pagamento a advogado amigo de Moro
Em entrevista no Planalto, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, argumentou que é preciso apurar as conexões do militar detido, a fim de esclarecer o transporte da cocaína no avião da FAB. Na visão dele, o militar fez papel de “mula”, termo usado para descrever quem transporta a droga no tráfico. Mourão ainda confirmou que ele voaria com Bolsonaro.
“É óbvio que pela quantidade de droga que o cara estava levando, Ele não comprou na esquina e levou. Ele estava trabalhando como mula e uma mula qualificada, vamos colocar assim”, declarou a jornalistas.