em Política

Militares do GSI estariam envolvidos em tráfico de drogas em avião da FAB, diz Justiça

19/03/2021

Mais um escândalo para o governo Bolsonaro que é explosivo e nitroglicerina pura. O Ministério Público Militar revelou verdadeiro esquema de organização criminosa nas forças armadas para traficar drogas para o exterior.




O Ministério Público Militar apontou que 2 dos 4 militares que compõe o Gabinete de Segurança Institucional, sob o comando do Ministro General Heleno, do governo Bolsonaro, estariam envolvidos com tráfico de drogas no episódio da cocaína no avião da FAB.

A Justiça Militar desbaratou uma operação nessa quinta-feira (18) contra militares do Gabinete de Segurança Institucional, a cúpula do governo foi atingida.




Dentre quatro militares presos pela Justiça, dois estavam no GSI quando traficantes usarem aeronaves oficiais para transportar drogas, aproveitando-se de “brechas” no controle de bagagens e as permissões privilegiadas dos militares para transitar em aeroportos pelo mundo, segundo reportagem do G1.

 

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Organização criminosa e enriquecimento ilícito

A prisão dos militares foi efetuado após pedido do promotor Enilson Pires, do Ministério Público Militar (MPM), que acusou o sargento Márcio Gonçalves da Silva, então funcionário da GSI, de ser “responsável pela escala dos comissários na ‘Presidência’” – o que era fundamental para colocar homens de confiança nos vôos para transportar entorpecentes.

Segundo a reportagem, a investigação mostrou que o sargento Manoel Silva Rodrigues, apoiador de Jair Bolsonaro que está preso na Espanha, “tinha uma preocupação constante em saber para quais datas e destinos estava escalado, supostamente como forma de organizar as viagens com os fornecedores e recebedores da droga”.




Pires afirmou que Gonçalves da Silva, o possível líder do esquema, “começou a apresentar uma situação financeira diferenciada”. O sargento tinha remuneração de R$ 4 mil, mas contra-cheques apreendidos na investigação mostraram que ele comprou dois carros de luxo. Em depoimentos ao promotor, colegas militares disseram que ele “chegou na lona, com carro velho, e hoje está com carrão”.

Outro preso foi o tenente-coronel Alexandre Piovesan, que ingressou, em 2013, no Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB, “unidade responsável pelo transporte aéreo do Presidente da República, Ministros de Estado, Secretários da Presidência da República, e autoridades dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como o Alto-Comando da Aeronáutica, sendo o segundo mais antigo da unidade”.

(…)

 

 

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