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Militares querem o poder até 2035 e o fim da gratuidade no SUS

23/05/2022

O projeto de poder dos militares que estão abarrotados em cargos no governo Bolsonaro e escolheram seu lado político, o governo da corrupção, da destruição dos direitos do povo, do fascismo que é o governo de Jair Bolsonaro (PL). O documento que mostra o que eles querem, foi tornado público e teve apoio de Eduardo Villas Bôas e Hamilton Mourão.

Os Institutos Villas Bôas, Sagres e Federalista apresentaram, no dia 19 de maio, o ‘Projeto de Nação, O Brasil em 2035’, de 93 páginas, mostrando o projeto de poder qdos militares para o Brasil, que estão hoje no poder com Jair Bolsonaro (PL). O documento prevê que o bolsonarismo fique no poder até 2035.

Ou seja, os militares definitivamente querem afundar junto com o bolsonarismo, seu fascismo e seu governo anti-pobre.

 As informações foram publicadas nesta segunda-feira (23) pela coluna de Marcelo Godoy, no jornal O Estado de S.Paulo.

A proposta foi coordenada pelo general Luiz Eduardo Rocha Paiva, ex-presidente do grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), a ONG do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, responsáveis por vários crimes de tortura durante a Ditadura Militar (1964-1985).

Na proposta está também o projeto de acabar com o SUS gratuito até 2025, ou seja, se Bolsonaro for reeleito, isso pode ocorrer.


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O projeto afirmou que o Brasil está ameaçado pelo “globalismo”. “O chamado globalismo, movimento internacionalista cujo objetivo é determinar, dirigir e controlar as relações entre as nações e entre os próprios cidadãos, por meio de posições, atitudes, intervenções e imposições de caráter autoritário, porém disfarçados como socialmente corretos e necessários”, afirmou o documento. 

“No centro desse movimento está a elite financeira mundial, ator não estatal constituído por megainvestidores, bancos, conglomerados transnacionais e outros representantes do ultracapitalismo, com extraordinários recursos financeiros e econômicos”, acrescentou.

COBRANÇAS NO SUS

Os militares propõe também a cobrança pelo SUS da classe média para atendimento, além de prever cobrança na universidade pública.

A cobrança deve começar em 2025. “Além disso, a partir de 2025, o Poder Público passa a cobrar indenizações pelos serviços prestados, exclusivamente das pessoas cuja renda familiar fosse maior do que três salários mínimos”.

Ou seja, caso Bolsonaro se reeleja o plano dos militares pode ser implementado.


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