Motociata de Bolsonaro no feriado custou 1 milhão aos cofres públicos
15/04/2022
Em meio ao feriado da sexta-feira da Paixão de Cristo (15), Bolsonaro foi fazer sua tradicional motociata, a brincadeira presidencial, claro, custou caro aos cofres públicos, em torno de R$ 1 milhão, para o estado de São Paulo.
Bolsonaro voltou a convocar os seus, para uma motociata em São Paulo, ao lado inclusive do candidato bolsonarista, ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ex-Ministro. Uma motociata com cara de campanha eleitoral antecipada.
Apoiadores do presidente se reuniram de moto no entorno da Praças Campo de Bagatelle, ao lado do Sambódromo, na Zona Norte de São Paulo.
O público foi 44% menor, do que o encontrado no ano anterior, de acordo com o sistema de Monitoramento de pedágios no sistema das rodovias Anhanguera-Bandeirantes.
Estavam presentes também o ex-secretário da Pesca, Jorge Seif, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, os deputados federal Capitão Augusto (PL) e estaduais Gil Diniz (PL) e Wellington Moura (Republicanos).
A motociata bem menor que o esperado, não foi um sucesso de público, contudo foi um desperdício total de recursos públicos.
Governo de SP teve gasto de R$ 1 milhão com motociata de hoje. Desperdício de dinheiro público em campanha antecipada e ilegal do genocida.
— Ivan Valente (@IvanValente) April 15, 2022
Por conta do evento, a Rodovia dos Bandeirantes, uma das principais vias que liga São Paulo com o interior do Estado, terá a pista sentido interior interditada nesta sexta-feira, 15, feriado da Sexta-feira Santa. O bloqueio teve início às 8h, a partir do km 13, junto à Marginal Tietê, e vai até o km 134, no entroncamento com a Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), em Santa Bárbara dOeste, na região de Campinas. A Bandeirantes deve permanecer interditada até as 15h desta sexta-feira.
A motociata foi batizada de Acelera para Cristo e tem entre os organizadores o empresário Jackson Vilar da Silva. É a segunda vez que Vilar organiza o evento em São Paulo com a presença de Bolsonaro.
Com informações do jornal O Globo
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