MP-RJ ignorou eventual adulteração em sistema de gravação em portaria de Bolsonaro
A perícia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro nas gravações da portaria do condomínio do presidente Jair Bolsonaro não avaliou a possibilidade de algum arquivo ter sido apagado ou renomeado antes de entregue às autoridades, aponta documento apresentado à Justiça.
Foi com base nessa análise que a Promotoria classificou como falsa a menção ao presidente feita pelo porteiro do condomínio Vivendas da Barra. As promotoras envolvidas no caso afirmam que foi o policial militar aposentado Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), quem autorizou a entrada de Élcio Queiroz, ex-policial militar também envolvido no crime.
(…)
Ponto importante:
A mulher de Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle, teve acesso ao caderno da portaria do condomínio em janeiro —quase 10 meses antes de os investigadores terem acesso ao material. Ela mandou uma foto da página para o suspeito. https://t.co/TUCU0zYoX5 pic.twitter.com/hB64c7cOUh
— Bruno Boghossian (@brunoboghossian) October 31, 2019