em Política

MPF não vê crime em plano do PCC contra Moro

29/03/2023

O Ministério Público Federal do Paraná pediu arquivamento das investigações do suposto plano atentado contra o ex-juiz parcial da Lava Jato, Sérgio Moro. Moro que usou isso para tentar ligar politicamente o PT e PCC, após Lula falar que queria “fuder o Moro”, enquanto estava preso.

No Paraná, o MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça a reabertura o arquivamento da denúncia e investigações sobre o suposto complô criminoso do PCC para assassinar o senador e ex-juiz Sérgio Moro. O pedido foi indeferido pela juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba.

Gabriela como todos bem sabem, tem ligação direta com Moro e com o núcleo duro e político da antiga Lava Jato.

Segundo José Soares, procurador responsável pelo caso, planejar um crime não pode ser punido pela lei brasileira. Assim, como os suspeitos não iniciaram a execução do suposto plano, não há como puni-los.

“Pois o crime de extorsão mediante sequestro planejado e preparado contra o senador Sergio Moro e sua família é atípico e não punível, conforme artigo 31 do Código Penal”, diz.

O MPF pediu o arquivamento somente em relação ao crime de extorsão mediante sequestro. O procurador pediu ainda que os demais crimes (organização criminosa e crime de porte/posse ilegal de arma de fogo) fossem transferidos para a Justiça estadual de São Paulo.

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A juíza que tem relação direta com Sérgio Moro, afirmou que é muito cedo encerrar uma investigação em curso.

“As lacunas porventura existentes poderão ser esclarecidas pelos elementos de informações que já foram e também por aqueles que ainda serão colhidos (como a oitiva dos investigados), não podendo ser interpretadas —neste momento pré-processual e quando ainda não encerradas as diligências policiais como o reconhecimento da inexistência de crime”, afirma trecho de seu despacho desta terça-feira (28).

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