_05/03/2023

O militar que era braço direito de Jair Bolsonaro, aquele que fez tudo para que Bolsonaro ficasse com as joias no valor de R$ 16,5 milhões. Coronel Mauro Cid fez manobras para conseguir essa missão, veja mais detalhes.

Coronel Mauro Cid, militar que era braço direito de Jair Bolsonaro (PL) fez uma grande manobra para tentar salvar as joias de R$ 16,5 milhões para o seu “chefe”. O militar que era conhecido como o “faz tudo” de Jair, deixou as impressões no transporte ilegal das joias.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, conjunto de joias dado pela família real saudita foi encontrado na mochila de um servidor do Ministério de Minas e Energia, no Aeroporto de Guarulhos, pouco antes do início do governo Lula.

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Em outubro de 2021, foram apreendidos os itens que não haviam sido declarados ao FISCO. Após três tentativas frustradas de recuperar as alegrias, o Planalto fez uma última tentativa em 29 de dezembro de 2022, dois dias antes do término do mandato de Bolsonaro como presidente. Naquele dia, o assessor da Presidência, Jairo Moreira da Silva, foi enviado a Guarulhos em voo de emergência pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Os militares viajariam “em resposta a um pedido recebido do chefe das ordens de atendimento do presidente da República”, segundo a justificação que consta do Portal da Transparência. Mauro Cid atuou como chefe da assessoria do período com despachos de 14 de dezembro de 2018 até 4 de janeiro desse ano, quando foi exonerado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

O coronel é próximo do ex-presidente Bolsonaro e chegou a ser apontado como um de seus conselheiros no Planalto — o militar inclusive embarcou com o ex-mandatário para Miami, nos Estados Unidos, onde Bolsonaro permanece até hoje.

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