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Pela 1ª vez em 26 anos, Forças Armadas questionam o TSE

14/05/2022

Tudo isso meio a um governo que tem em seus altos postos militares, generais, que estão se locupetando em farras e benefícios do governo Bolsonaro, enquanto a economia brasileira está em frangalhos e declinando, a primeira vez que as Forças Armadas questionam as eleições brasileiras em 26 anos.

Pela primeira vez em 26 anos, as Forças Armadas, que estão umbilicalmente associadas ao governo Bolsonaro, questionam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições e as urnas.

No mês de fevereiro, o TSE havia respondido, em um documento com 69 páginas, as dúvidas dos militares.

Dois meses após o envio das dúvidas, o Ministério da Defesa enviou sete sugestões com a alegação de que a segurança do processo seria elevada caso fossem adotadas.

Cabe lembrar que uma medida de Jair Bolsonaro (PL), beneficiou diretamente os generais, fazendo os mesmos ganharem R$ 350 mil a mais por ano, mostrando que o apoio a Jair Bolsonaro não é apenas ideológico, mas por questões de manter os privilégios.

Encorajados e estimulados por Bolsonaro, as Forças Armadas resolveram questionar a segurança das urnas, pela primeira vez em 26 anos. Mesmo com outros presidentes e eleições, tudo de fato começou agora, com um governo que tem seus postos chaves, militares e generais de alta patente.


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Bolsonaro e seu governo recheado de militares.

Os militares chegaram a propor dois testes públicos de segurança das urnas, corroborando o discurso bolsonarista contra as urnas (já sabendo que irão perder as eleições).

No entanto, a corte destacou que as urnas usadas para escolha de autoridades estaduais, como os governadores, são as mesmas usadas na votação para presidente da República.

“Tendo em vista que já houve substancial aumento da amostra de urnas sujeitas ao teste de integridade nas eleições de 2022, trabalhando-se hoje com um nível de confiança superior a 99%, o Tribunal Superior Eleitoral não encontrou razões técnicas aptas a sustentar o acolhimento da presente sugestão ou recomendação”, respondeu o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, no documento encaminhado à pasta.

As Forças Armadas ainda afirmam que houve “fraudes” nas eleições de 2018, corroborando mais ainda o discurso de Jair Bolsonaro (PL) e sua base.


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