PF prende ex-ministro da Educação e pastores ligados a Bolsonaro
22/06/2022
Em operação contra corrupção no MEC (Ministério da Educação), o pastor e ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro e pastores ligados ao esquema de intermediação de verbas no MEC. Agentes cumprem cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Um grande dia, que começou nessa quarta-feira (22), com a Polícia Federal, prendendo o ex-ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro e pastores ligados a Jair Bolsonaro (PL), pelo esquema de intermediar verbas do MEC, para prefeituras em troca de propina.
Entre os alvos da operação estão os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos,, ambos ligados diretamente a Bolsonaro.
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O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso preventivamente, de acordo com CNN Brasil. Ao todo, os agentes cumprem cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal.
Os pastores gozavam de trânsito livre no governo, organizavam viagens do ministro com lideranças do FNDE e intermediavam encontros de prefeitos na própria residência de Ribeiro. Os pastores tinham em um hotel de Brasília uma espécie de QG para negociação de recursos.
Bolsonaro afirmou que colocaria a cara no fogo, por Milton Ribeiro, seu ex-Ministro da Educação, hoje, no entanto, Bolsonaro estaria literalmente com a “cara queimada”.
Segundo a PF, com base em documentos, depoimentos e um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) foi possível mapear indícios de crimes na liberação de verbas do fundo. Ao todo, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco de prisões em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Ainda não há confirmação se há outros tipos de mandados sendo cumpridos nesta manhã. “A investigação iniciou-se com a autorização do STF em razão do foro privilegiado de um dos investigados”, informou a PF em nota.