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Presidente do BC flagrado em grupo de Whatsapp com ex-Ministros de Bolsonaro

08/02/2023

Aos que defendem a “independência” do Banco Central, o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi flagrado em grupo de Whatsapp de “Ministros de Bolsonaro”, ele mantém política com altas taxas de juros, não bateu meta de inflação, maquiando dados, entre outras coisas. Trabalhando constantemente contra o atual governo.

Até 11 de janeiro de 2023, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, fazia parte de um grupo de WhatsApp intitulado “Ministros Bolsonaro”. A participação dele foi revelada pela fotojornalista Gabriela Biló, da Folha de S. Paulo, que registrou a tela do celular de Campos Neto aberta na conversa do grupo.

Esta descoberta levanta questões sobre a independência do Banco Central, quando na realidade ele faz parte de um projeto liberal, que é contrário aos pobres e ao desenvolvimento do país.

Pelas fotos foi possível ver que outros membros do grupo incluem Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia, Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde, Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, e “Anderson”, que se presume ser Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Segurança Pública preso no desenrolar das investigações sobre os atentados terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no dia 8 de janeiro.

Desde 2021, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o Banco Central foi declarado independente. No entanto, a participação de Roberto Campos Neto neste grupo sugere que a independência tão elogiada pelo mercado financeiro pode ser apenas uma fachada. Fachada para manter altas taxas de juros, maquiagem de inflação, programa liberal e anti-pobre.

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Lula tem criticado duramente a atual taxa de juros mantida pelo Banco Central, que está em torno de 13,75% ao ano.

O Ministro da Fazenda, , Fernando Haddad, em entrevista à TV 247, também criticou a taxa de juros. “O Brasil está com taxa de inflação menor do que os Estados Unidos e a Europa, só que estamos com a maior taxa de juro real do planeta. Olha o paradoxo que estamos vivendo, uma situação completamente anômala, uma inflação comparativamente baixa e uma taxa de juro real fora de propósito para uma economia que já vem desacelerando”.

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