em Política

Senador ex-delegado relata ameaças de morte após embates com Moro

O Senador Fabiano Contrato (REDE/ES) afirma que nem em seus 30 anos de polícia recebeu ameaças como vem recebendo, após embates com Moro no Congresso. Ele derrotou o senador bolsonarista Magno Malta (PR-ES). As ameaças começaram após embates com Sérgio Moro na durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça.



Senador pelo Espírito Santo, que teve a proeza de derrotar Magno Malta nas últimas eleições de 2018, Fabiano Comparato (REDE-ES), já foi delegado da Polícia Civil do Espírito Santo, ele afirma que nunca recebeu ameaças de morte como vem recebendo atualmente, após embates com o Ministro da Justiça e Cidadania, Sérgio Moro.

O embate se deu em julho de 2019 e ele afirma que em 30 anos de Polícia Civil, nunca recebeu “esse tipo de ameaça”:




“Falaram em pedir meu impeachment, fizeram memes, fake news… Em 27 anos lidando com criminosos, nunca fui ameaçado. Em menos de um ano [no Senado], fui ameaçado. É uma intolerância muito grande”, contou o senador, em entrevista à repórter Amanda Audi, do Intercept Brasil.

Contarato diz ter recebido um áudio pelo WhatsApp em que o interlocutor afirma que vai pegá-lo “no facão”.

As principais críticas do Senador eram da aproximação de Moro, quando juiz, com Procuradores da Lava Jato, como foi revelado nos episódios da VAZA JATO.

As críticas se basearam na imparcialidade de Moro, o que lhe faltou. Crítica que também fez um juiz, ex-apoiador de Moro em artigo na Folha de São Paulo. O Juiz foi mais fundo na crítica e criticou o fato de Moro ter aceitado participar do governo Bolsonaro.

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“Este não é um governo dos pobres. Não [trabalha] para diminuir as desigualdades sociais, privilegia banqueiros, empresários”, continuou o senador, que é assumidamente homossexual.

Fabiano Contarato (Rede/ES) é o primeiro senador declarado LGBT na história do Brasi .Na foto, ele pousa junto de seu marido Rodrigo e seu filhinho Gabriel.‬ FOTO : Mídia Ninja

E critica também o fato de que reduzir a violência não passa por armas as pessoas.




‘Reduzir a violência não passa por armar a população. Isso é uma visão míope, imediatista. Mas seduz a população’. diz o senador

A entrevista completa você pode ler no The Intercept

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