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Suspeita de propina de R$ 296 mil mensais na Saúde é investigada

19/07/2021

Mais um escândalo abate o governo Bolsonaro e de maneira contundente, agora a suspeita que propinas de R$ 296 mil tenham sido pagos pelo Ministério da Saúde, que envolveria políticos e empresas.

Uma nova denúncia atinge o Ministério da Saúde do governo Bolsonaro em cheio.

Agora a CPI da Pandemia vai investigar as suspeitas de uma rede de propinas de R$ 296 mil mensais, dadas á políticos e servidores, feitos em esquema do Ministério da Saúde, o suposto esquema teria começado em 2018, quando o atual líder do governo Bolsonaro ainda era Ministro da Saúde.

   

“O suposto esquema mensal de propina, que teria começado em 2018 com previsão de durar cinco anos e que foi denunciado por uma ex-servidora da pasta, foi discutido em uma reunião de senadores independentes e da oposição feita em 6 de julho, um terça-feira, na casa de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão” diz reportagem do UOL.

“Até aquele ano, a distribuição de vacinas e de outros insumos pelo governo federal era feita pelo próprio Ministério da Saúde por meio da Cenadi (Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos), órgão que existiu por cerca de 20 anos. Durante a gestão de Barros, porém, a Cenadi foi extinta e, em seu lugar, entrou a empresa VTC Operadora Logística Ltda, conhecida como VTCLog.” continua a reportagem.

Entre os grandes beneficiados pelo esquema, está o líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR).

De acordo com a denúncia oferecida á senadores, a empresa logística responsável pela distribuição, controle e armazenamento de medicamentos e vacinas, seria um meio de desviar recursos públicos, até mais durante a pandemia.

”O UOL teve acesso ao contrato nº 59/18 e a todos os aditivos de valores concedidos à empresa que preveem a prestação de serviço de “transporte e armazenamento” da empresa ao SUS durante 60 meses (ou cinco anos) por um valor total de R$ 592.733.096,15.

Isso significa que, caso o suposto pagamento mensal tenha ocorrido, como acreditam senadores da cúpula da CPI, a quantia que teria sido concedida irregularmente a políticos e servidores somaria R$ 59,2 milhões, ou 10% do total.” mostra a reportagem do UOL.

Uma denúncia que pode complicar ainda mais a situação do já desgastado governo Bolsonaro e revelar verdadeiros esquemas de corrupção na área da saúde, que envolvem de membros do governo, militares e empresas.

Leia a denúncia completa no UOL.

   

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