em Geopolítica

Talibã volta ao poder no Afeganistão. Internautas lembram Saigon no Vietnã

15/08/2021

Em 1975 as tropas norte-americanas deixavam apressadas a capital do Vietnã do “sul”, Saigon, pois as tropas comunistas estavam vindo em ofensiva tomar a capital. 20 anos após a derrubada do Talibã no Afeganistão, por tropas americanas, os EUA abandonam o país e o grupo fundamentalista retorna ao poder.

O grupo fundamentalista e radical Talibã retorna ao poder no Afeganistão 20 anos após terem sido derrotados pelos EUA, na chamada “Guerra ao Terror”. O grupo radical aproveitou a saída das tropas americanas do país, para o retorno ao poder.

O grupo que deu guarida á grupos terroristas islâmicos no passado, já tomou o Palácio Presidencial na capital afegã, Kabul, nesse domingo (15) de acordo com a imprensa internacional. O presidente do país já havia deixado o país, após o Talebã avançar em direção á capital, tomando cidades como Jalalabad e Mazar-i-Sharif no percurso.

A saída das tropas norte-americanas do país, deixando o país livre para o avanço do Talibã foi lembrada por internautas como a debanda norte-americana no Vietnã, fugindo de Saigon, capital do “Vietnã do Sul” em 1975, enquanto as tropas comunistas avançavam e rumavam para tomar o controle da capital.

Saigon 1975 e Kabul Afeganistão, 2021

A imagem de pessoas penduradas em helicóptero na embaixada norte-americana em 1975, correndo para fugir dos comunistas, se tornaram fotos memoráveis da derrota norte-americana na sua guerra suja e sangrenta, que os levou a derrota para o país comunista.

EUA como aliado do Talebã no passado

URSS entra no Afeganistão em 1979

Lembrando que o Talebã se fortaleceu graças aos EUA, pois o grupo fundamentalista e radical, era um dos grupos que lutavam contra os soviéticos comunistas no Afeganistão no passado.

Até Osama Bin Laden, era aliado norte-americano no passado contra os comunistas da URSS.

O tempo muda e as circunstâncias também.

A saída ás pressas das tropas americanas podem ter custo político alto para os EUA e para Biden, de acordo com analistas e podem levar o Afeganistão ao centro e novos conflitos, além de arrastar o Oriente Médio de novo para isso.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, contudo minimizou a saída precipitada dos Estados Unidos. “Manifestamente não se trata de Saigon”, falou ao programa “This Week” da ABC no domingo.

A geopolítica está mudando com o foco dos EUA em eleger a China como sua principal adversária, na sua novo Guerra Fria 2.0.

       

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