Trump agora mira e quer o fim do PIX no Brasil

16/07/2025
A nova investigação comercial dos EUA contra o Brasil, em mais um episódio de ataque a nossa soberania por parte do império decadente estadunidense, agora mira até o PIX, nosso sistema de pagamentos, afinal eles querem nos pagando taxas para Visa e Mastercard, empresas de bandeira de cartões de crédito americanas.
Alegando “concorrência desleal” o governo Trump agora está irritado com o PIX e com a proteção de dados dos brasileiros, ao qual empresas americanas não tem acesso.
“O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz trecho do relatório do USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA).
O tal escritório do governo Trump vai avaliar práticas do Brasil em áreas como comércio eletrônico e tecnologia, taxas de importação e desmatamento. Ou seja, a articulação de Eduardo e da família Bolsonaro está surtindo efeitos e ameaça até nosso Pix, pois os mesmos querem que nós paguemos taxas para empresas americanas de cartões de crédito.
Oficialmente, o nome “Pix” não aparece. Mas o termo usado é “serviços de pagamento eletrônico”, e no Brasil, isso significa uma coisa: Pix.
O sistema de pagamentos brasileiro é citado como exemplo de como o governo local favorece o país em detrimentos das empresas norte-americanas. Quando eles falam de empresas norte-americanas , eles querem dizer as empresas de cartão de crédito norte-americanas como Visa e Mastercard.
“O Brasil também parece se engajar em uma série de práticas desleais com relação aos serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo” diz o documento.
O caso também faz referência que o governo brasileiro, deu preferência ao PIX em vez do sistema de pagamentos do Whatsapp.
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O documento do escritório do governo norte-americano cita até a rua 25 de março, em São Paulo e critica supostas falhas na proteção e aplicação adequada e efetiva dos direitos de propriedade intelectual.
Para o USTR, a 25 de Março permanece há décadas como um dos maiores mercados de produtos falsificados, apesar de operações direcionadas para a área.
“O Brasil não conseguiu abordar de forma eficaz a importação, distribuição, venda e uso generalizado de produtos falsificados, consoles de jogos modificados, dispositivos de streaming ilícitos e outros dispositivos de violação”, aponta o documento. “A falsificação continua generalizada porque as operações de fiscalização não são seguidas por medidas de penalidades de nível dissuasivo e interrupção de longo prazo dessas práticas comerciais ilícitas”.
A família Bolsonaro conseguiu sanções a nossa economia, que podem causar estragos no setor produtivo brasileiro, em nossos empregos. É preciso varrer o bolsonarismo na política brasileira.
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