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VÍDEO: Bolsonaro mente e tira sua responsabilidade sobre crise de Manaus

28/01/2021




Como habitualmente e de costume, Bolsonaro mente sobre a crise de saúde pública na cidade de Manaus, capital do Amazonas e tenta tirar sua responsabilidade na crise. “Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio”, porém documentos da própria AGU (Advocacia Geral da União) desmente o presidente, ele foi avisado 10 dias antes do fato, mas não fizeram nada.




Bolsonaro novamente tenta tirar seu corpo fora e responsabilidade sobre a crise e colapso do sistema de saúde em Manaus (AM) e mente, sendo “desmentido” por próprio orgão do governo federal.

 

 

Ele afirmou não ter sido oficiado por “ninguém do Estado”. Também disse que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi à capital amazonense dois dias após receber o alerta da empresa White Martins.




“A questão lá de saúde, nós demos dinheiro, recursos e meios. Não fomos oficiados por ninguém do Estado na questão do oxigênio. Foi naquela… uma sexta-feira, a White Martins [empresa que fornece o oxigênio médico para Manaus]. Na segunda-feira, tava lá o ministro”, afirmou a um apoiador.
 

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“Atualmente tá equalizada a questão do oxigênio lá. Agora lá no Estado tem que ter gente pra prever quando vai faltar uma coisa ou não pra tomar providência. Nós aqui fomos além daquilo que nós somos obrigados a fazer”, complementou.
 

AGU desmente o próprio presidente

 


 

Documentos apontam que o governo foi sim alertado e documentos apontam que o Ministro da Saúde sabia desde maio de 2020, que a situação tenderia ao colapso em Manaus.

Em um ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal, a própria Advocacia Geral da União (AGU) admite que o governo Bolsonaro, sabia da iminente falta de oxigênio na capital amazonense, 10 dias antes da cidade colapsar sem oxigênio.


O Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, autorizou a abertura de inquérito contra o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para apurar sua responsabilidade na crise de Manaus.

 

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