VÍDEO: Professor da UNB mostra hipocrisia da mídia ao cobrir guerras, na Globo News

01/03/2022

Professor da Universidade Nacional de Brasília (UNB), Juliano Cortinhas, foi ao programa da Globo News, comentar sobre o caso da Ucrânia e mostrou a hipocrisia da cobertura da mídia brasileira e ocidental com as guerras. Onde em guerras como Afeganistão, Líbia e outros não houve a mesma comoção. Ele comentou sobre conflitos que ganharam pouco destaque na mídia, apesar da brutalidade.

Um professor da UB, destrinchou indiretamente a hipocrisia da grande imprensa nacional e até internacional, na cobertura de guerras, que praticam uma narrativa de quem tem lado, a da OTAN e dos EUA. Ao comentar sobre a Guerra na Ucrânia, mostrou os dois pesos e duas medidas dessa história.

O pior de tudo, ele disse isso na Globo News, que tem praticado um jornalismo que mais parece propaganda de guerra pró-Otan/EUA e sem mostrar o contraditório e o que levou ao conflito da Rússia Ucrânia ao ponto que chegou hoje.

O professor Juliano Cortinhas, lembrou sobre a expansão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que foi criado para conter a União Soviética. A OTAN, aliança militar, foi expandida para o Leste Europeu e estava perigando instalando bases da OTAN na Ucrânia.

Ele fez críticas á invasão russa, contudo, também lembrou como a Rússia foi levada e pressionada pelo Ocidente a fazer isso.

Ele lembrou logo que “essa não é a primeira guerra”.

Lembrou dos conflitos do Iraque, Afeganistão, Líbia.

“Vimos o que aconteceu com Síria, Iraque, mas a mídia não deu a mesma cobertura. Eu estive na fronteira de Myammar e Bnagladesh e vi cena de horror dos mais de um milhão de refugiados que foram pra lá. E ninguém destacou a bravura daquela gente. Mas agora, o loiro de olho azul está fugindo; então entra aqui a questão racial, porque os europeus se identificam com os ucranianos. Estão escolhendo qual dor deve ser acolhida. Não fizeram o mesmo com sírios, níbios”…”

A jornalista Leilane Neubarth, da Globo News, talvez tenha se incomodado pela análise e lembrança do professor e o interrompeu. Ele no entanto lembrou que não critica a cobertura da mídia e que é importante a cobertura da imprensa internacional sobre a guerra.

O jornalista diz que é importante o Ocidente pressionar a Rússia mas com chances de negociação.

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