7 de 9 convênios envolvidos na fraude do INSS foram assinados sob Bolsonaro

06/05/2025
Quando a corrupção começa no caso do INSS, veja a linha do tempo e os convênios fraudulentos assinados sob o governo Bolsonaro. Levantamento junto ao Diário Oficial revelou os acordos de descontos que mais lesaram aposentados e pensionistas.
O escândalo do INSS está n boca do povo e na mídia, o que pouco a oposição fala é onde isso pode ter começado e quem está por trás dos desvios.
Durante o mandato de Jair Bolsonaro (2019–2022), foram firmados pelo menos sete acordos que permitiram a entidades efetuar descontos irregulares de aposentados e pensionistas. O jornalista Fernando Molica, do site Correio da Manhã, realizou uma pesquisa no Diário Oficial da União para obter as informações.
A pesquisa examinou as 11 instituições que lideram as fraudes do INSS, segundo a Polícia Federal. Dentre as 11 parcerias, uma foi renovada durante o governo Lula, onde uma associação que tinha contrato rescindido em 2020 foi recontratada.
Outro acordo, divulgado em agosto de 2019, é uma extensão de um acordo firmado no ano anterior, durante a gestão de Temer. O termo elevou o desconto de 0,5% para 2,5% em cada benefício, limitado a R$ 50,00, em favor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical. Durante os governos de Bolsonaro em 2020 e Lula em 2023, o Acordo de Cooperação Técnica seria renovado. Os novos extratos divulgados no Diário Oficial da União indicam descontos de 0,6% ou 2,5%.
A maior redução encontrada nos benefícios é de 4,09%, resultante de um acordo firmado em abril de 2022 entre o INSS e a União Nacional de Assistência aos Servidores Públicos (Unaspub), com validade de cinco anos. Os descontos adicionais variavam de 2% a 3%.
CONVÊNIO ASSINADO ANTES DA POSSE DE LULA

Um acordo firmado com a Associação de Proteção e Defesa dos Direitos dos Aposentados e Pensionistas ocorreu no dia 29 de dezembro de 2022, três dias antes da posse de Lula, e foi divulgado no Diário Oficial em 2 de janeiro de 2023.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), a Caixa de Assistência dos Aposentados e Pensionistas do INSS foi a entidade que mais prejudicou os segurados. O acordo, divulgado em maio de 2022, determinou um desconto de 3% para seus associados durante um período de cinco anos. Em 2021, um acordo firmado com a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos estipulava um desconto fixo de R$ 45,00.
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